CAPÍTULO 26

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POV: Alisa Martin

Já fazia mais de duas hora que estávamos de olho nas câmeras e naquelas escutas.

Enquanto Tiffany olhava as imagens das câmeras de entrada do clube, esperando que alguém chegasse, pesquisava no banco de dados o homem misterioso da festa anterior.

O programa estava rodando, mas ainda não tinha achado nada.

Me estiquei na cadeira e me afastei do computador.

- Está com fome?

- Não! Só queria que acontecesse alguma coisa. (Tiffany)

- Eu também!

Ela se levantou e foi até a cozinha.

- Quer água? (Tiffany)

- Sim, por favor.

Ela veio com um copo na mão, quando ela se aproximou de mim, eu a puxei fazendo ela sentar em meu colo.

- O que você esta fazendo? (Tiffany)

- Nada!

Sorri para ela, que retribuiu.

Peguei o copo de sua mão e depositei em cima da mesa que estava ao nosso lado.

Coloquei a mão em sua nuca e puxei seu rosto em direção ao meu.

Nosso beijo começou lento, nossos lábios se tocando suavemente, sem pressa, sentindo a textura macia que sua boca tinha.

Tiffany era uma mulher extremamente linda, com um sorriso de derreter qualquer um.

Quando há vi a primeira vez, fiquei de boca aberta com sua beleza e depois de duas semanas trabalhando juntas, muita coisa aconteceu, não pude evitar... Terminei beijando ela, para minha sorte, ela retribuiu... Começamos a ficar, não era nada sério, mas eu estava gostando muito de estar com ela.

Desci minha mão por seu pescoço, alcançando o primeiro botão de sua camisa e abrindo o mesmo, ela parou o nosso beijo.

- Alisa... (Tiffany)

Ela colocou a mão sobre a minha, evitando que eu abrisse outro botão.

Eu apenas continuei a beijar seu pescoço e fui descendo pelo vale dos seus seios, maravilhoso por sinal.

Fui distribuindo beijos por sua pele.

- Alisa... Pelo amor de Deus! (Tiffany)

Então eu finalmente parei e levantei meu rosto para olhar em seus olhos.

- O que foi?

- Aqui não é lugar para isso! (Tiffany)

Ela tirou minha mão, de sua blusa e fechou o botão que eu tinha aberto e se levantou do meu colo.

Eu sorri achando engraçado como ela tinha ficado nervosa.

- Tudo bem.

Ela respirou fundo algumas vezes, após se afastar de mim.

- Se alguém chegar aqui e nos pegar assim... (Tiffany)

- Ninguém vai chegar agora!

- A gente não sabe! Além do mais tenho que ficar de olho nas câmeras e nas escutas. (Tiffany)

Então me levantei e fui até ela puxando sua mão, fazendo ela ficar de frente para mim.

- Só por causa disso? Se acontecer alguma coisa, a gente vai ouvir.

- Sim! Eu sei. (Tiffany)

- Ok, eu entendo. Depois que saímos daqui... Que tal irmos jantar?

Ela me olhou por algum tempo, como se estivesse pensando em uma desculpa para não ir! Pelo menos foi o que veio a mente.

O PODER DE UM OLHAROnde histórias criam vida. Descubra agora