Quando Calliope ameaçou parar o beijo, ela sentiu a loira puxá-la um pouquinho mais pra perto, evitando que ele chegasse ao fim.
A tenente sorriu no meio do beijo, sendo pega desprevenida. Ela estava adorando sentir que a loira queria tanto quanto ela.
Arizona sentia uma das mãos de Callie em sua cintura, seu corpo todo estremecia como se não tivesse controle do que estava fazendo ou o que estava acontecendo.
Quando elas se afastaram, concluindo o momento mágico com curtos beijinhos que pareciam ser insaciáveis, a tenente viu a loira abrir os olhos devagar, tão linda e radiante que ela quis voltar a beijá-la novamente.
Arizona abriu os olhos com a sensação de que estava acordando de um sonho. Ela estava um pouco sem ação e sorrindo tímida. Uma de suas mãos foi até o rosto, tentando, de uma forma em que Callie achou particularmente um tanto meigo, esconder seu rosto levemente corado.
— Você não sabe o quanto eu quis fazer isso — Callie disse, em um sussurro. Elas estavam a uma pequena distância uma da outra e Arizona sentia o olhos negros de Calliope sequer ousarem desviar dos seus azuis.
A loira achou brilhante o comentário da tenente porque ela também quis muito fazer isso — Me beijar? — perguntou, sabendo que precisava dá uma freada em tudo isso porque se fosse depender da sua vontade ela não desgrudaria os lábios da boca dela.
— Sim.
Arizona sorriu com os olhos ao ver que a tenente fazia aquela coisa com a boca quando o clima entre elas estava tudo menos formal.
— Céus — exclamou, se afastando um pouquinho.
— O quê? — Callie riu, andando atrás dela — O que foi?
— Eu estou a todo momento tentando me lembrar de que estamos em serviço — ela fez uma pausa, virando-se para encará-la — transformei isso em um mantra para não me esquecer e você não me ajuda em nada mordendo o lábio desse jeito.
Callie riu — O quão ruim isso é?
— Muito por alguns motivos.
— Cite-os.
— O risco de alguém entrar aqui e nos ver, eu correr o risco de uma suspensão prolongada que certamente irá manchar o meu histórico mais uma vez — ela fez uma pausa se lembrando da suspensão que a tenente uma vez lhe dera — ahn... — ela estava pensativa enquanto Callie a olhava toda derretida — tem o fato de que você pode perder a sua autoridade e talvez até ser rebaixada e — dessa vez Arizona olhou carinhosamente para Callie.
— E...? — a tenente incentivou-a a continuar.
— ... é impossível não querer beijá-la quando faz isso.
— E por que isso é ruim? — perguntou Callie, sentindo o nervosismo dá as caras novamente.
— Não vou poder beijá-la sempre que eu tiver vontade.
Callie queria ser fiel à descrição daquele momento, mas ela não conseguia de forma alguma descrever o que estava acontecendo ali. Ela se desligava de todas as outras coisas enquanto Arizona a olhava e ela era incapaz de descrever qualquer coisa que estivesse ao seu redor.
A loira já havia percebido muitas coisas enquanto olhava Callie com seu jeito meio bobo e meio acuado de quem convive com tantos tormentos e já enfrentou muita coisa.
— Sai comigo hoje à noite — pediu a tenente.
A loira não se cansava de ter esse mesmo pensamento por repetidas vezes durante o seu dia, com esse sorriso lindo e tentador Calliope podia ter o que quisesse dela.
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Broken - Calzona
FanfictionQuando Calliope Torres ficou viúva, sentiu uma nuvem nublada pairar sobre sua cabeça. A bombeira jamais se perdoou por não ter conseguido salvar a vida de Penelope Blake, sua esposa, desde então tornou-se uma pessoa enclausurada em culpa e amargura...