Majú...
Abro meus olhos e me dou conta que estou em um hospital, minha cabeça dói e vou com a mão nela mais sinto um incomodo no braço.
— Aí! Resmungo eu estava com um acesso no braço.
— Graças a Deus você acordou! Diz Lyon que se levanta rápido da poltrona que estava ao lado da minha cama.
— Graças a Deus você está bem! Me sento devagar e abraço ele.
— Eu disse pra você que ia ficar bem, lembra?
— Mais eu fiquei com medo assim mesmo. Eu ainda estou abraçada a ele.
— Vou avisar ao médico que você acordou, pera aí. Lyon sai mais não demora a voltar.
— Como vim parar aqui? Estou confusa eu só lembro de quando estava vomitando naquele banheiro.
— Aquele quarto é monitorado por câmeras Majú, tem uma central de monitoramento fora da comunidade, só eu e Fael sabemos aonde. A pessoa responsável por monitorar as câmeras me enviou mensagem avisando que você não estava bem só que eu não tinha como ir até você, a situação da invasão estava ruim demais, foi quando tudo se acalmou que eu pude ir até o quarto.
— Foi a polícia de novo? Pergunto preocupada.
— Desta vez não, dessa vez foi a milícia mas Conseguimos colocar eles pra correr.
O médico chega e começa a conversar comigo, me explica sobre os exames que foram feitos e a notícia não foi boa.
,— Maria Júlia, fizemos alguns exames de sangue e foram encontradas algumas alterações. Além de ter dado uma anemia considerável, seu exame deu que você tem diabetes tipo 1, um tipo de diabete que novamente é descoberto quando criança, seus pais nunca desconfiaram que tinha alguma coisa de diferente com você?
— Eu perdi meus pais ainda muito nova dr, fui criada por meus tios...
— Entendi Maria Júlia, daqui pra frentes alguns cuidados deverão ser tomados...
Ele me explicou tudo sobre a doença, falou sobre as medicações que eu tomaria daqui pra frente e também falou sobre um dispositivo que terei que colocar em meu corpo para ter que ficar medindo toda hora o nível de açúcar no meu sangue, falou sobre eu ter que procurar uma nutricionista e várias outras coisas, no final me deu alta.
O caminho até em casa foi estranho, o clima na comunidade estava estranha, já não haviam mais corpos pelas ruas pelo menos não pelo caminho que fizemos, Lyon não falava nada sempre muito pensativo então resolvi quebrar o silêncio.
— Morreu muita gente? Pergunto sem desviar o olhar pra ele.
— Alguns dos meus homens mais muitos dos deles. Ele responde depois de respirar fundo.
— E qual o foi o intuito dessa tentativa de invasão? Eu estava tentando entender toda essa merda.
— Digamos que eu peguei primeiro algo que “mata rindo” queria muito.
— Que horror! Me assusto com o apelido dado ao homem que tentou invadir a nossa comunidade. — Que apelido horroroso Lyon.
— Vamos mudar de assunto Majú... Fica lá em casa essa semana, lá tem os meninos da segurança para ajudar você e eu poderei está mais próximo.
Eu aceitei claro, depois do nervoso que passei de tanto medo de perde-lo eu quero mesmo é ficar grudadinha nele.
**
2 meses depois...
Algumas coisas mudaram desde aquele dia da invasão, tive que aprender a me alimentar melhor por que tive duas crises e fui parar no hospital, eu vivo mais na casa do Lyon do que na minha, Lyon vive mais na boca que em casa e essa última não está me agradando muito.
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Complexo de Israel ( Morro)
RomanceMaria Júlia García é uma menina de 17 anos que está terminando seu ensino médio, menina tão inteligente que já foi aprovada em duas faculdades para cursar medicina, mas não se enganem achando que a vida dela é fácil, nada na vida de Majú é fácil. De...