31) SANGUE QUE MANCHA A NOITE

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Matt narra...

Estávamos eu e Dylan ainda na sala, Dylan parecia extremamente preocupado.

— Dylan – digo

Ele me encara

— Você gosta da Noelly?

— Por que isso de repente?

— Tá na cara que você tá preocupado, até demais, e você não é disso, a menos que tenha algo aí, então me fala, gosta?

— Não devo satisfação pra você

Eu ri

— Tudo bem ficar com vergonha de admitir isso, eu só espero, que não esteja gostando dela por ela parecer a Evelyn ou algo assim – falei sério, olhando o nos olhos — Por que se você enxergar a Evelyn naquela garota perfeita, eu juro que eu mesmo a entrego pessoalmente para o companheiro dela.

Dylan se aproximou de mim e me segurou pela gola da minha camisa

— Eu sei bem a diferença entre elas, a Evelyn está morta pra mim – ele falou com o ódio estampado no rosto

— Gente... – escutamos

— Sophie? O que houve? Você está pálida – digo ao vê-la chegar correndo

— A Noelly fugiu – ela diz

— Não... – murmurei sem acreditar

— Eu a afastei mais cedo – Dylan diz parecendo lembrar de algo e ficar ainda amis preocupado

— O que faremos agora? Precisamos ir atrás dela! – Sophie diz

— Não – Dylan falou

— NÃO?! – digo olhando para ele

— Ela acha que sabe se virar sozinha, então deixe ela ver o que tem lá fora – ele falou — Só assim ela vai entender.

— Mas e se ela morrer? VOCÊ NÃO PENSA?

— Ela não vai.

— E se o Luke achar ela? – Sophie pergunta

— Luke certamente vai ir ver o local onde seu grupo foi morto – Dylan diz — Não vou salvar Noelly para ela continuar com isso, vai ser o último recurso, se ela pensa que é capaz de se virar, então deixe-a

— Dylan... – digo

Sophie narra...

Eu não podia acreditar que Dylan ia fazer isso com a Noelly
Mas de alguma forma entendia, pois Dylan estava mais preocupado que qualquer um naquele lugar. Ele certamente esperava que Noelly o chamasse inconscientemente.
Tudo o que podíamos fazer, era esperar.

Noelly narra...
Eu sentia o vento enquanto corria pelas ruas, já era noite e as luzes dos postes brilhavam, corri muito e por um bom tempo, já estava longe da mansão, parei somente quando avistei a entrada da minha cidade. E dessa vez, não peguei nenhum atalho, entrei direto, indo em direção à uma praça.
Parei para respirar um pouco e decidi comprar algo para comer numa lanchonete.

Enquanto comia, senti olhares nas minhas costas, como se tivesse alguém me observando, por via das dúvidas, comi o mais rápido que consegui e saí.
Andei pela rua da praça, escutei passos me seguindo.

— Então realmente tem alguém me seguindo – digo para mim mesma

Me viro e vejo dois homens andando na minha direção, ao perceberem que eu sabia da presença deles, começaram a correr até mim, não pensei duas vezes, corri para longe deles.

PROMETIDA A UM VAMPIRO (Versão Atualizada)Onde histórias criam vida. Descubra agora