"Já estou pensando nisso!" -Eu disse.
Teddy sorriu antes de beijar minha testa.
"Não quero que se ofenda por eu ainda estar pensando. É que..."
"Muito pelo contrário!"-Ele riu. -"É uma honra poder deixar Yolanda Lane confusa e perturbada."
Saímos da pista, voltando para o lugar mais iluminado do loca, o bar. Desta vez, ambos conseguiram se sentar, em bancos lado a lado, mas virados um para o outro. Com o braço esquerdo apoiado sobre o balcão, Ed arregaçou sua manga e mostrou suas tatuagens.
"Meu Deus!" -Eu disse, apontando para o pinguim. -"Eu via isso quando criança!"
"OH!" -Ele se espantou, rindo. -"O pingu é uma dos minhas favoritas. Teria uma bela história, se eu não tivesse feito ela quando estava bêbado com meu amigo."
"Eu to começando a notar que momentos assim é bem normal." -Comentei. -"E estar bêbado não quer dizer que não renda belas histórias."
Ed riu, após dar um gole em sua bebida, afirmando com a cabeça.
"Um dia, podemos fazer tatuagens bêbados."
"Não quero ser obrigada a tatuar seu nome."
Ele gargalhou, talvez aceitando isso como uma boa ideia para um futuro.
"O seu já está aqui." -Ele disse, mostrando a tatuagem "Your Name".
Pensei em ser romântica e apontar para meu coração dizendo que o dele estava ali, mas preferi por tomar mais um gole da minha bebida e não ser patética.
"Qual nosso nome?" -Ele perguntou, me assistindo beber.
"Edward e Yolanda." -Respondi.
"Não. Não."-Ele riu. -"Nome de casal."
Fiquei em silêncio, olhando confusa.
"Tipo..." -Ed parecia buscar a melhor maneira de explicar. -"Bradelina, essas coisas."
Continuei encarando Ed.
"Juntar o nomes e..."
"Sim, eu entendi." -Falei, balançando a cabeça. -"Só estava pensando em um."
A atenção de Teddy foi atraída por "Baby, one more time", da Britney Spears que estava tocando.
"Tandy?" -Sugeri.
"Já comi muito." -Ele disse, no meio de sua cantoria.
"O que?"
"Essa pasta de dente."
Voltei a encarar Ed, até me lembrar da pasta de dente que eu usava quando criança e eu não conseguia controlar meu riso. Meus olhos lacrimejavam e eu gargalhava absurdamente alto, talvez o álcool tenha contribuído para esse descontrole. Mas só talvez. Ed ria, mais de mim do que ele havia dito, enquanto terminava seu copo e em seguida, pediu outro.
"Você comia também?"-Ele perguntou, observando o barman preparar sua bebida. -"A de uva era ótima!"
E quando eu pensava em tentar parar de rir, ele continuava comentando sobre a pasta.
"Meu Deus!" -Eu disse, tentando retomar o controle, secando meus olhos. -"Pare com isso."
"Mas afinal, qual a graça disso tudo?" -Ele perguntou.
Neguei com a cabeça, quase me esforçando para não voltar a rir.
"Leddy?"
"Yoleddy?"
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Folhas de Outono
Fiksi Remaja"Silêncio. Isso não existe. Pensamentos continuam ecoando em minha mente e isso me perturba. Essa minha mania de guardar minhas dores, vem se tornando um vício. Luto por um sorriso a cada dia, minhas lágrimas não se prendem mais aos meus olhos e sae...