Capítulo 33 - Rainha Eleonor: Parte 1

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Quem é vivo sempre aparece, me desculpem a demora!

Neste capítulo teremos a volta de uma personagem inesperada.

Neste capítulo teremos a volta de uma personagem inesperada

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Rainha Eleonor

A floresta estava húmida devido a época de chuva que castigava a Inglaterra nos últimos dois dias.

O sol aparecia tímido por entre as nuvens, mas logo o céu escurecia com o retorno da tempestade.

A carruagem de vossa majestade Eleonor corria através da estrada lamacenta, conforme os cavalos conseguiam puxar todo o peso.

A rainha estava nervosa, ansiosa... O que estava fazendo naquele momento poderia coloca-lá em apuros.

Mas ela precisava ver sua filha Catarina, a princesa da Escócia.

- Espero que Catarina esteja bem, minha filha está prestes a se casar. Mas duvido que esteja feliz, a não ser que o príncipe Allard tenha chegado ao seu coração. - Falou neutra.

Ele nem imaginava naquele momento, onde Catarina estava e que nesse momento seu sumiço no castelo deixava os governantes da Inglaterra temerosos.

Do lado de fora da carruagem o cocheiro gritava e estalava o chicote no ar, fazendo os animais aumentarem a velocidade.

Estavam em um caminho perigoso, a estrada não estava muito boa por causa da chuva e havia outras coisas que poderiam prejudicar.

Havia rumores de que um bando de ladrões rondava esss parte da floresta, atrás de todos os tipos de riquezas. Portanto, eram praticamente um alvo fácil nas mãos dos malfeitores.

Rainha Eleonor segurava-se dentro da carruagem, batendo as costas no estofado macio, não havia se machucado, mas não era também o tipo de situação que costumava lidar.

Ela bateu na portinhola da lateral da carruagem, solicitando que o cocheiro fosse mais devagar.

- Tenha calma cocheiro!

Nesse momento, a roda bateu em algo e a fez saltar, levando um susto.

Ao que parecia, haviam atropelado alguma coisa, pois o cocheiro parou a carruagem, enquanto os cavalos relinchavam.

- Meu senhor, o que houve? - Perguntou, ao se recompor no assento.

- Majestade, acredito que eu tenha atropelado algum animal na estrada. - Após uma longa apresentação de seus erros e as desculpas finais, o cocheiro tentou arrumar a roda quebrada embaixo da chuva, porém, sem sucesso.

- O que faremos? - Ela perguntou, preocupada.

- Podemos caminhar até a próxima estalagem, fica algumas milhas daqui. - O cocheiro falou com inocência e depois olhou para o rosto pálido da mulher ainda dentro da carruagem. - Oh! Senhora, peço perdão, não quis ofendê-la.

Entregue ao Príncipe Inglês (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora