Capítulo VIII

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Atena

  Faz exatamente um mês que estou trabalhando para o senhor mandão, é Atena para lá, Atena para cá, não faz isso Atena, estou de saco cheio. E o pior, depois de uma semana trabalhando o "chefe" pediu para eu vir morar na fazenda, pois Dante estava mal com minha saída todo dia. Não foi ele que falou que o cavalo era difícil? Pois eu o conquistei e toma essa Hades!

  Dante nos primeiros dias foi um pouco difícil, não comia os alimentos que eu colocava e fazia cara feia quando eu ia acariciá-lo, ele tem o mesmo jeito emburrado do dono, mas com um pouco de tempo e carinho, você o conquista. Hoje estamos de bem e eu adoro aquele animalzinho, ou melhor, animalzão.

  Em relação as crianças, cada dia amo mais aqueles pestinhas, tenho certeza que se eu não tivesse escolhido veterinária, teria escolhido pedagogia. Ah, meu pequeno Filipo, cada dia estamos mais apegados, tenho vontade de pegar aquela criança para mim, seria loucura eu falar que pensei na possiblidade de adotá-lo, mas os trâmites são muito rigorosos e eu não teria tempo para dar a atenção que ele merece.

  Eu e Daniel viramos bons amigos posso dizer, ele e Perséfone estão cada vez mais próximos, já rolou até pegação! E eu cheguei bem na hora, urgh! Foi horrível! Nem quero lembrar... meus olhos ardem, meus olhos ardem.

  Sabe o que é pior? O meu desejo pelo senhor mandão só cresce, parece que quanto mais sério ele fica, mais sexy se torna. Eu sei que é errado, mas eu não sou de ferro, né? Vocês não têm noção de como ele é sem camisa, querem uma palavra que resume? Maravilindo!!!

  Seus músculos são grandes e a barriga tem lindos gominhos e pequenos pelos que quase não se veem, mas acho que eu olhei tempo demais e acabei percebendo. Ele sem camisa, posso dizer, é um monumento! E, o melhor de tudo, tem entradinhas, sim as mais lindas entradinhas que eu passaria a tarde admirando.

Hades

  Um mês já aguentando aquela diabinha, cada dia ela fica mais linda, não sei como é possível, tenho me segurado ao máximo, mas já estou no meu limite e só passou um mês, um mísero mês! Que Deus me ajude.

  Ela anda com umas roupas coladas no corpo e quando penso que vou esquecê-la, vejo-a passando com Dante em frente a minha janela, então fico a admirando e julgo Dante com o olhar. Falei para ele se fazer de difícil e não demorou nem uma semana já está pendurado nela, traíra.

  Ouço o som de uma batida na porta.

- Pode entrar. - digo e me ajeito em minha cadeira.

- Querido, seu irmão está voltando da França e quero fazer um almoço surpresa para ele. –me remexo na cadeira com o desconforto com o assunto.

-Ele vai fazer vinte e seis aninhos, quero comemorar tudo junto e adivinha... ele quer trabalhar ao seu lado no campo, ai meu bem, seu pai estaria muito orgulhoso do homem que se tornou.

- É... eu vou liberar o dinheiro para você montar o almoço, ok? Pode fazer o que tiver vontade contanto que esteja feliz. Agora, sem querer ser grosso, tenho que trabalhar. - digo sincero, pois é um assunto que me abala.

- Mio angelo, por que não desacelera um pouco? Vamos tomar um Negroni, sei que adora ou podemos montar um pouco o que acha?

- Estou bem mamma, só um pouco sobrecarregado, mas nada que um Salvatore não aguente. Obrigado pela preocupação, ti voglio bene. - digo agradecido.

- Mi amore, sempre irei me preocupar com você, sou sua mamma! Depois que seu pai se foi eu só tenho vocês, stare bene. Anch'io ti amo.

Nunca vou te deixarOnde histórias criam vida. Descubra agora