Capítulo XXX

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Atena

Depois de passar uma boa parte da tarde com Filipo, decido ir, pois tenho que trabalhar.

- Bom, já são duas horas, é melhor voltarmos, você precisa ajudar o Ramón e a Janette e eu tenho que cuidar dos animais. E você não sabe, chegou uns bois na fazenda e no carregamento veio um cabritinho junto, o que acha de escolher um nome para ele? – digo animada.

- SIM SIM, ele pode se chamar Eduardo e vai ser meu cabritinho. Meu cabritinho Eduardo. – fala animado.

- Tudo bem então, querido, ele vai chamar Eduardo e podemos apelidá-lo de Dudu.

-Ok ok, agora tenho que ir, tchau. Atena. – fala correndo pelo campo.

Levanto do gramado, dobro a toalha, recolho o restante das comidas. No caminho para o estábulo, percebo que a visita de Hades já chegou, pois há um carro diferente na frente da casa. Resolvo ir até lá, assim aproveito e já falo com Hades sobre a moradia e sobre Eduardo.

Chego na frente e bato na porta. Depois de uns minutos quem me recebe é Beatrice.

- Atena, olá como vai? Entre.

- Oi, vou bem, eu vim falar com Hades como te expliquei mais cedo. – comento depois de ter lhe dado um abraço.

- Claro, por que não espera na sala? Vou chamá-lo. – fala me levando até a sala e vai subindo as escadas. Enquanto isso, observo os quadros da família Salvatore e posso ver os sorrisos de quando estavam todos juntos com o senhor Santhiago, que Deus o tenha. O sorriso de Hades chama a minha atenção, o sorriso pelo qual me apaixonei quando mais jovem e que hoje me faz falta.

- Atena. – escuto Hades me chamar, em seguida viro e vejo o mesmo com uma linda cara de sono e com a camisa xadrez aberta, senhor me segura.

- Oi. – sinto vergonha, mas só consigo dizer isso no momento. – É... me desculpa te acordar, não sabia que estava dormindo, eu posso voltar outra hora.

- Não, tudo bem, eu tinha que acordar mesmo. Em que posso te ajudar? – pergunta sonolento.

- Eu vim para conversar sobre minha moradia e sobre o cabritinho que chegou junto com os bois.

- A moradia eu acredito que possa ser igual antes, você terá um dormitório com os funcionários e poderá viver aqui. Mas em relação ao cabrito não entendi, eu pretendia vendê-lo... –fala me olhando.

- Obrigada pela moradia, mas sobre o cabrito... é que eu meio que o dei de presente para o Filipo... olha, eu posso pagar a ração dele e posso pagar um aluguel no estábulo, mas por favor me deixe ficar com ele... – imploro para o mesmo.

- Ok, pode ficar e não precisa me pagar nada, eu farei isso sem nenhum custo se for para fazer você e o Filipo felizes. – diz sorrindo.

- Obrigada, Hades. Então já vou... – digo acenando.


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