A grama do vizinho
É sempre mais bela
Por que que sou sempre sozinho?
Por que secou minha aquarela?
Os outros sempre sorriem
Tristes nunca estão,
Repetem toda hora: Carpe Diem!
E ignoram minha solidão.
A todos falta empatia,
Olhares voltados somente a si
Penso que bom que seria,
Se observassem também a mim.
Nesse mundo egoísta,
Sinto-me, de tudo, isolado
Até se fosse politeísta,
Estaria dos Deuses deslocado.
Agora, já em meu final
Olho para meu passado,
Me sinto enojado, mal
Não me perdoo, fiz tudo errado!
No meu último suspiro,
Passei a refletir,
Suguei todos, como um vampiro
Na minha inveja, sucumbi.
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Livro de Poemas
PoetryEstes são apenas alguns poemas os quais escrevo, retratam principalmente sobre a vida, o homem e a sociedade. Aqui se faz presente a dor e o sofrimento, mas também a alegria e a felicidade.