Sem nem se importar,
Continuou me esmagando,
Faltou-me espaço, faltou-me ar,
Estava, sobretudo, delirando.
Por mais que pra cima olhasse,
De mim, não sentiam pena,
Somente me atropelavam, custe o que custasse
E desse jeito, me prendiam nessa cena.
Era quase inacreditável,
Como podem? Eu sempre os ajudei!
Mas a verdade é indubitável:
Não olharam pra mim como eu os olhei.
Essa triste realidade
Se clareou diante de mim,
Mas pena que agora é tarde,
Pena que já estou no fim.
Se soubesse disso mais cedo,
Talvez, hoje seria diferente,
Entretanto, a culpa é do meu medo
Que paralisou a minha mente.
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Livro de Poemas
PoetryEstes são apenas alguns poemas os quais escrevo, retratam principalmente sobre a vida, o homem e a sociedade. Aqui se faz presente a dor e o sofrimento, mas também a alegria e a felicidade.