Somos tal qual água e óleo
Que transbordam pelas velhas vasilhas
Desaguando nos riachos dos meus olhos
Divididos, inundados por Tordesilhas
Por que acometes a tal desatino
O coração selvagem de um pobre menino?
Despossado do livre arbítrio
De decidir onde será atracada
A minha caravela, vagante, perdida
Tão desesperada quanto dividida
Entre a realidade e a imaginação
Navega pelos meu e teu mares
E somente quando retorna a Sagres,
É transbordada por lágrimas de aflição
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Livro de Poemas
PoetryEstes são apenas alguns poemas os quais escrevo, retratam principalmente sobre a vida, o homem e a sociedade. Aqui se faz presente a dor e o sofrimento, mas também a alegria e a felicidade.