Apatia

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Sinceramente, já não sei porque devo dormir

Se já não sei se ainda quero acordar,

À vida, não desejo mais ir.

Não tenho porque continuar.


Queria que me dessem um motivo

Pelo qual lutar eu deveria

Sendo que nada mais me mantém vivo,

Se persisto nessa eterna apatia.


Hoje, eu sonho acordado

Com os tempos belos os quais vivi,

Enquanto me prendo ao passado,

Me sinto livre daqui.


A minha gloriosa chama da paixão,

Com uma rajada de vento se apagou,

Tal qual um furacão,

Essa tempestade me desnorteou.


Agora, tenho de arrumar toda essa confusão

Mas, por que eu deveria, afinal?

Se para isso me falta visão,

Se isso tudo é tão irreal.






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