Troféus

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Enquanto colecionam essas vitórias,

Enquanto vão vencendo e se vangloriando,

Uma triste cena ocorre nos bastidores dessa história,

Uma solitária pessoa está chorando.


Fingem uma balhurenta união,

Forte, em torno de um bem maior,

Se juntam pelo seu amado brasão

E clamam ser os melhores.


Mas ao viver para um grupo,

Ele aniquilou sua individualidade

Porém, não mais me preocupo

Pois ele aniquilou minha felicidade.


Esse foi o preço a se pagar,

Hoje, nem ele sabe o que se tornou

Por isso, ele começa a perguntar,

Onde isso me levou?


Levou para lugar nenhum,

Agora, se arrepende de todos os males cometidos,

Mas, infelizmente, não darei perdão algum,

Por conta do meu passado dolorido.


Então, do que adiantou ganhar todos esses troféus

Se sacrificou sua liberdade,

Se transformou-se em apenas mais um réu,

E se tornou-se um refém de outra vontade?


Prefiro ter perdido todos os prêmios

E ter permanecido igual,

Porque eu posso ser ou não um boêmio,

Apenas dependo do meu desejo individual.


Essa tão desesperada sede,

De vencer custe o que custar

Mostra que quem a sente,

Não sabe se amar.









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