Ponteiro

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Como pode uma estrela parar de brilhar,

Simplesmente da noite para o dia,

Aquilo que antes estava a iluminar

Apenas ser mais uma lembrança vazia?


Infelizmente, ninguém para o ponteiro,

Ele corre, corre, não para não,

Vai de janeiro a janeiro

Sem qualquer interrupção.


Mas o pior problema

É quando o seu próprio relógio paralisa,

Ali, sem mudanças no próprio sistema,

Para ti o mundo congela e nele tu não aterrisas.


Se transformas em uma massa alienada

Que não vive no mundo real,

Apenas é uma parte controlada,

De um gigantesco curral.


Porque estás preso em ti mesmo,

Mas não consegue refletir

Uma vez que estás a esmo,

Apenas por existir.


Liberte-se dos teus medos

E passe a enxergar o mundo

Antes que ele o transforme num brinquedo

E acabe num saco sem fundo.





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