Infinita? Não mesmo

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Havia uma terra infinita

O sonho de qualquer criança

Era a minha Terra Prometida

E hoje só há na lembrança


Ali eu era rei

A todos manipulava

Mas não sei por que motivo achei

Que era realmente eu que reinava


Mas o verdadeiro Senhor

Era o tempo que transformou

Minha Sistina num quadro sem cor

Minha infinitude então acabou


Hoje vivo sozinho 

Rodeado pela maldita visão

De um mundo de tanto carinho

Mas que, na verdade, é (e sempre foi) ilusão




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