Rebanho

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Olha só, que estranho

Não sou mais aquele de ontem,

Não sou mais daquele rebanho

Que pertencia a outrem.


Me lancei ao mar,

E na força e na luta

Aprendi a nadar

E meus grunhidos já não escuta.


Hoje, finalmente,

Por mim mesmo sou feliz,

Não preciso de toda essa gente

Que a todo momento se contradiz.


Agora, eu quem aponto seus erros

E rio dessas estúpidas multidões,

Que se comportam como bezerros

Repetindo e bradando infinitos bordões.







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