Matemática

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Acho mágico, quase sobrenatural

Que se consiga prever resultados

Com base em uma análise infinitesimal

E se alcance um dado comprovado.


Desse jeito, age a matemática,

Utilizando-se de padrões

E de uma nova gramática,

Chega-se em confirmadas conclusões.


Muito mais perto da filosofia,

Essa arte, pouco numérica,

Encanta pessoas dia após dia,

Mas deixa outras histéricas.


Contudo, essa energia caótica,

De fórmulas, cálculos e demonstrações,

Me agracia de forma exótica,

Me faz viver em eternas equações.


E é aí que mora a verdadeira beleza,

Nas equações impossíveis!

Aquelas que não se sabe nem a natureza,

E muito menos os resultados cabíveis.


Nesse vazio existencial,

Onde 0/0 é constatado

E o infinito se torna algo banal,

Quero estar eternizado.


Nesse mundo, a curva de um logaritmo

Alcança exatamente o nulo,

Aqui, para tudo há um algoritmo,

Para chegar até a mim, só dê um pulo!







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