Torta e corcunda, passeia pela brancura
Das paredes sujas de memórias perdidas
Acompanhada de alguma rejeitada pela loucura
Apenas visitante naquele mundo de mil vidas
Os olhos verdes da tísica presos num ponto fixo
São recebidos com um tiro de canhão
De desconexos discursos prolixos
De uma não tão desconhecida prisão
Sentia-se numa angustiante liberdade
Cheia do silencioso vazio de saber nada
As brancas paredes embranqueciam-se cada vez mais
Esquecendo o que era saudade
Caiu nos braços da empregada
Embranquecendo também o corpo, para entrar em paz
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Livro de Poemas
PoetryEstes são apenas alguns poemas os quais escrevo, retratam principalmente sobre a vida, o homem e a sociedade. Aqui se faz presente a dor e o sofrimento, mas também a alegria e a felicidade.