Liberdade

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Quando sinto o vento bater,

Quando ouço aquela bela canção,

Meu corpo começa a tremer

E aceleram-se as batidas do meu coração.


Numa sensação de imponência,

Esqueço da minha vida, dos meus problemas,

Ali, só há a minha vivência,

Feliz, sem nenhum dilema.


Naquele instante, só eu existo,

Sem passado, presente ou futuro,

Sem Maomé, Buda ou Jesus Cristo

E sem meus segredos mais obscuros.


Essa efêmera felicidade

Que me motiva a acordar

Faz sumir a minha tempestade,

A faz acabar.


Por mais que por tempo limitado,

Sinto-me feliz, completo

Deixo de ser aquele garoto angustiado

E passo a ser um homem repleto.


Repleto de amor, de alegria

Num momento guardado para a eternidade

Que de repente, surgia

E consigo trazia minha liberdade.



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