Ansiedade

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Essa maldita sensação

Que me impede de viver,

Que some com a minha razão,

Faz com que eu esteja a minha vida perder.


Com ela, não consigo pensar,

Perco todos os meus sentidos,

Esqueço de como raciocinar

E passo a sobreviver desse jeito sofrido.


Meu coração acelera,

Meu estômago se embrulha,

Ali, o nervosismo se impera

E alfineta-me com suas afiadas agulhas.


Com minhas palmas suando

E atingido pela cefaleia,

Por todos os poros, estou transpirando,

Estou preso nessa eterna odisseia.


Em busca da mais sincera verdade,

Não faço nada além de em círculos rodar,

Porque por causa da ansiedade,

Por mais que procure, nada irei encontrar.


Esse fato muito me apavora

Mas acho que nada posso fazer,

Daqui a pouco, sem demora

Já virá o anoitecer!


Mais uma noite que logo apareceu,

Porém, é mais um dia que se caiu,

Que foi bom pra quem o viveu

Mas não para quem nem o viu.






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