Indústria Cultural

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Aquele morro era tão feliz,

Se autossustentava

Dali, ninguém ousava sair

E tampouco reclamava.


A sua cultura representava

A luta pela melhora

Que de pouco em pouco estava

Progredindo, porém agora

Isso tudo não existe mais,

Depois daquela bactéria,

Morreram todos esses ideais.


Primeiro veio uma proposta

Para, ao mundo, se adaptar

Mas obtiveram uma negativa como resposta

E então, tiveram de novamente tentar.


Como a serpente daquele jardim,

Ofereceram muita exposição,

Sem pensar nas consequências, 

Eles disseram sim

E aí começou a sua implosão.


"Como que isso poderia ser negativo,

Se esses números me dão valor?"

Pena que o resultado não foi tão positivo

Quanto aqueles que assinaram aquele contrato opressor.


Depois, veio o sucesso,

A fama os elevou de patamar

Mas esqueceram que para permanecer no progresso

Deveriam, ao passado, olhar.


Infelizmente, não o fizeram

E, depois de terem a oferta de nova união,

Como os mesmos já não eram,

Aceitaram de supetão.


Com isso, aquilo que um dia representou

Os interesses de toda uma comunidade,

Hoje em dia se dispersou

Apenas para se manter na visibilidade.





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