Das estrelas douradas que fogem ao meu coração
Escapa-me do peito o negror da ampulheta
Das janelas foscas mergulhadas em depressão
Ruge o vento safírico dos atos de Julieta
Como podes ser teu próprio arsênico
Mas ser o elixir que salva-me do encontro ao céu?
Parece-me que reside em um mundo esquizofrênico
Vendo-se como Caim ao invés de Abel!
Em ti afugento-me do tempo e do espaço
Resguardo-me no azul sangrado pelas tuas janelas
Oceano protegido pelo brilho dos seus tímidos louros
Que montemo-nos o quebra-cabreça num abraço
Aprisionando Julietas e Cains numa esquecida cela
Que sintas escorrendo pelos olhos o valor do teu próprio tesouro
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Livro de Poemas
PoetryEstes são apenas alguns poemas os quais escrevo, retratam principalmente sobre a vida, o homem e a sociedade. Aqui se faz presente a dor e o sofrimento, mas também a alegria e a felicidade.