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(Lívia Narrando)

LC: O que tá pegando? Escutei os gritos dela.

Vamos logo.

LC: Vai descendo eu vou pegar a bolsa dela.

Assentir.

Calma filha.

Maitê: Minha cabeça dói muito mamãe.

Saímos de casa o mais rápido possível, chegamos no hospital, ela está sendo atendida faz umas horas falaram que nós não poderíamos entrar na sala junto então estamos na sala de espera.

LC: Eu vou entrar lá.

Não, você não vai...

O médico que nos atendeu está vindo em nossa direção.

E então doutor?

Doutor: Boa noite, eu sou o neurocirurgião que está atendendo a filha de vocês, felizmente vocês a trouxeram a tempo, nós detectamos um aneurisma cerebral mais que já foi tratado com um procedimento
minimamente invasivo endovascular, apesar de tudo ela passa bem.

A cada palavra que ele falava eu ficava mais assustada, minha filha foi operada? Me sentei na cadeira em quanto o Lucas permaneceu de pé olhando acirrado para o médico.

LC: E quando vamos poder vela?

Doutor: Bom, a filha de vocês está sendo levada para o pós-cirúrgico, depois que ela despertar iremos fazer alguns exames, para saber se está tudo ok. Provavelmente vocês só vão poder vê-la amanhã.

LC: Obrigado.

Doutor: Qualquer mudança no quadro informamos a vocês.

LC: Morena, vai ficar tudo bem, olha eu vou preencher a papelada tá bom?

Assentir.

[...]

LC: Morena, eu já falei com o pessoal e eles falaram que iriam vim.

Eu não vou aguentar perder ela.

LC: Olha bem nos meus olhos.

O mesmo falou segurando o meu rosto, com um olhar assustado.

LC: Vai ficar tudo bem, não vamos perder ninguém, tô te falando pode confiar, agora vamos tentar comer algo antes do pessoal chegar e outra teremos que ter bastante energia pra brincar com a nossa filha por vários anos.

Desabei, em seus braços e comecei a chorar, estava tentando me manter forte só que é difícil, como aconteceu isso senhor será que eu fiz algo de errado?

[...]

Bom, já amanheceu, todos estão aqui na sala de espera, já falaram para mim e ao Lucas pra irmos para casa descansar só que nós nos recusamos.

Vareta: Vocês querem café?

Boni: Eu quero um com leite amor.

Duda: Eu também quero.

Nick: Olha pelo visto todos nós queremos.

Ligeirinho: Eu vou lá contigo irmão.

Lucas está deitada com a cabeça em minhas pernas faz um tempo, mais ele está acordado fitando o teto.

Passou várias horas até o doutor chegar dando a notícia de que ela está bem.

Todos nós levantamos da cadeira o Lucas iria falar algo, mas antes que ele falasse uma só palavras o doutor disse que iria nos levar para vê-la, graças a Deus ele abriu uma exceção e vamos nós dois.

Vestimos um traje apropriado para ir à UTI antes de chegamos na sala em que ela estava, respiramos fundo, pois nós não poderíamos transmitir preocupação ou chorar na frente da mesma.

Maitê: Mamãe, papai!!

Ela falou deitada na cama com um pouco de dificuldade, provavelmente é os medicamentos, nós fomos até ela, passei minha mão em seu braço e depositei um beijo demorado em sua testa.

Olhei para o lado e vi o Lucas paralisado ao vê-la daquela forma.

Amor?

Ele demorou um pouco e depois falou e sua voz rouca preencheu o ambiente.

LC: Oi princesa do papai! Eu já estava morrendo de saudades de você.

Maitê: Sério?

LC: Sim, princesa, papai não aguenta ficar longe.

Maitê: Eu quero ir para casa.

Você vai ter que ficar aqui uns dias filha.

Maitê: Eu não quelo, papai por favor me leva para casa?

LC: Papai teve uma ideia, o que você acha de nós trazemos suas coisas e arrumar o quarto para ficar mais a sua cara?

Maitê: Sim!

Ela falou feliz pela ideia do pai, ficamos conversando com ela falamos que todos estavam aí por ela e que em breve iriam vê-la.

(Três semanas depois)

Chegamos em casa faz pouco tempo, a Maitê teve que ficar mais tempo do que o esperado no hospital mais já estar melhor.

O Lucas tá cismado que precisamos de uma casa maior para quando eu voltar da minha faculdade de medicina que será na Universidade de Harvard ela é um sonho.

Estou exausta, desde que ela ficou mal que eu não durmo direito. A peguei do carrinho e fui subindo os degraus da escada para meu quarto, tô a fim de dormir agarradinha  com minha pequena.

Infelizmente o Lucas não está em casa ele estava sem ir para boca a um tempão então ele nos deixou aqui em casa e foi.

(Um Mês Depois)

Bom gente, passamos o ano novo na casa de praia com a galera e com os pais do Noah, eles foram nos visitar, desde então estamos próximos, sem contar que a Maitê ama o Noah, Lucas fica morrendo de ciúme mais eu acho eles fofos e outra são só crianças.

Estou tentando arrumar a Maitê pra ir ao primeiro dia de aula, estou passando a maioria do tempo agarrada com minha pequena, pois viajo semana que vem.

Nick foi pra São Paulo, está morando com o tio, pois está fazendo faculdade de engenharia, Infelizmente ele não voltou com Duda, fico um pouco triste, pois eu amava aquele casal, mais quem sabe um dia quando ambos estiverem no mesmo propósito, falando da gostosa ela ainda não decidiu quando vai viajar pra começar a estudar direito.

Vem filha!

Maitê: Eu não quero tomar banho mamãe.

E desde quando você tem querer criança?Ela apenas fechou a cara, e de repente a porta se abriu.

Maitê: Papai!

E lá vai ela, volta aqui Maitê Sofia Almeida dos Santos!

LC: Tá dando trabalho pra sua mãe é pequena? Eu não já conversei com você?

Ela permaneceu em silêncio, ele a pegou nos braços e veio até mim me deu um selinho.

Maitê: Desculpa mamãe.

Tudo bem filha. Vai com papai que ele vai te dar banho. Amor, dar um banho direitinho e lava o cabelo dela tá bom?

LC: Mais eu acabei de chegar...

E eu com isso.

Sair indo em direção à cozinha para preparar o lanche dela.

E VÊ SE NÃO DEMORA, COM ELA NA ÁGUA!

LC: PODE DEIXAR MORENA!

No Morro Do AlemãoOnde histórias criam vida. Descubra agora