🤗 46*

142 9 0
                                    

(LC Narrando)

A senhora não vai descer para laricar não? Boni chegou a pouco tempo perguntando pela senhora. Mudei o papo com a coroa.

Vó Maria: Já percebi que você não quer conversar sobre o que aconteceu, quando estiver pronto sabe onde me encontrar.

Sair do corredor indo na direção do quarto, peguei meus bagulhos, apertei um baseado, me sentei na varanda e comecei a tragar.

Faz mó cota que parei de usar os bagulhos, mais agora foda-se também fiquei observando o morro enquanto entrava na brisa, caralho essa mulher tinha que parecer logo hoje, tomar no cu tiw.

Escutei passos próximo à porta.

Lívia: O que você está fazendo Lucas.

Não enche, na moral me deixa em paz. Tô ligado que ela não gosta que eu fique fumando, esses foi uns dos motivos pra eu ter parado também. Ela se aproximou de mim me encarou e logo se sentou ao meu lado.

Lívia: Amor não precisa disso, estou aqui conversa comigo.

Conversar o quê? Aposto que Boni já te falou os bagulhos.

Lívia: Ei, nem pense em fazer isso, querer se afastar, me tratar dessa forma não vai funcionar.

Você quer saber a real, falei me levantado. A desgraçada daquela mulher aparece aqui fingindo que nada aconteceu e ainda é recebida com abraço, ela não tinha e não tem moral para pisar no meu morro. Parece que todos se esqueceram do que ela fez, mais eu me lembro eu estava aqui.

Lívia: Olha nego se acalma.

Não tem o que se acalmar, ela não merecia ser chamada de mãe, amor olha bem para mim, falei segurando no rosto dela que se encaixa perfeitamente em minhas mãos.

Ela é uma puta sem coração, que me deixou no momento que eu mais precisava, nossa família precisava. Boni era nova, não se lembra da barra que foi para eu cuidar dela e assumir o morro, agora fica de sorrisinho e de chorinho com a "mamãe" me poupe.

Lívia: Eu te entendo, não tem mais o que fazer amor, isso tudo já aconteceu, o que realmente importa é o agora, nossa família é o que importa, mais se você ficar surtando e fumando não vai resolver nada.

Olha eu vou meter o pé, dei as costas para ela, mais ela segurou meu braço.

Lívia: Volta aqui Lucas.

Ela me abraçou, e começou a passar a mão na minha cabeça, dei uma estremecida na hora, foi uma sequência de arrepios.

Lívia: Isso tudo vai passar, essa sua dor vai passar, acredita em mim, eu e nossa filha jamais iremos te deixar, sei que tudo isso hoje te faz tem muitos gatinhos mais estamos aqui, eu estou aqui.

Meus olhos se encheram de lágrimas, nós nos ajoelhamos e continuamos assim por um tempo até ela falar que iria pegar um copo de água para mim.

Ela estava se levantando, fiz o mesmo, puxei ela, agarrei a sua cintura, olhei para os lábios dela que estava a poucos centímetros do meu sentir, sua respiração ofegante e então a beijei, com vontade, sentindo o sabor de pasta de dente, como se sua boca fosse suprir todas a minhas necessidades parece uma droga, nossas línguas dançavam, nossas respirações ficaram mais ofegantes, quando nos separamos, fui trancar a porta.

Lívia: Amor, seus avós estão aqui.

Não estou vendo eles aqui no quarto. Ela foi dando passos para trás até não ter mais para onde ir, então pressionei ela na parede.

No Morro Do AlemãoOnde histórias criam vida. Descubra agora