Emocionante!⚡55*

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Maitê: Quero minha chupeta, mamãe.

Vamos comer, depois resolvemos isso, tá bom?

Maitê: Tá!

A mesma me respondeu meio cabisbaixa.

Olhei para o Lucas, que havia acabado de se sentar, com um largo sorriso de orelha a orelha.

O que foi?

LC: Nada não.

Com os meus olhos semicerrados, olhei para o mesmo que continua com a mesma expressão de felicidade.

Bora falar logo, que eu sei que tem alguma coisa.

LC: Te botei pra chorar, caralho!

Recebi um grande impacto com essa fala escrota dele, mas mantive a postura.

Engraçadinho você, pra achar que tem tal potência para isso, Lucas. Falei ironizando, o brilho dele, logo sumiu, brotando uma carranca de cara de alguém mal-amado com um certo ego ferido.

E olha a boca suja perto da nossa filha.

Pela cara dele, o que acabei de falar não ficaria barato, mas como é meu último dia aqui, estou pagando pra ver.

LC: Você está procurando cerna para se coçar Lívia, já vou te avisando que vai encontrar.

Ele falou sorrindo, fechei logo a cara, o mesmo levantou as mãos em forma de rendimento.

Continuamos tomando nosso café normalmente até aparecer uma cambada de gente na minha cozinha.

Ligeirinho: Eu disse que eles iriam estar aqui ainda.

O indivíduo do ligeirinho já chegou gritando.

LC: Minha casa está virando hotel agora? Pra toda hora chegar um marmanjo diferente.

Vareta: Calma, princesa. Salve cacheada!

Ele depositou um beijo em minha bochecha. Oi, maninho.

Depois, ambos deram um oi para a Tetê.

Boni: Bom dia! Pelo visto, alguém não está de bom humor.

Todos nós desejamos um bom dia para ela.

LC: Oi, maninha, pra você sempre estou de bom humor.

Boni: Acho bom!

Ela falou convencida.

Boni: Oi, princesa da titia.

Maitê: Oi!

Duda: Demorei, mas cheguei!

Escutamos a voz dela se aproximando, meu coração logo acelerou, já estava achando que essa vaca não iria vir se despedir de mim, já bastava ontem que foi embora e eu nem vi a sombra.

Duda: Hi!

Ligeirinho: Eita, como tá bilíngue essa praga.

Vareta: O diabo tá muito ousado pra o meu gosto.

Vei, a saudade que vou sentir deles não está escrita.

Boni: Cadê o cereal dessa casa?

LC: No armário perto da geladeira, na parte de baixo.

Duda se aproximou de mim, meio tímida.

Duda: Você sabe que odeio despedidas.

Eu sei, por isso estou feliz que tenha aparecido. Me levantei para abraçar ela, acabei me emocionando.

No Morro Do AlemãoOnde histórias criam vida. Descubra agora