Maitê: Quero minha chupeta, mamãe.
Vamos comer, depois resolvemos isso, tá bom?
Maitê: Tá!
A mesma me respondeu meio cabisbaixa.
Olhei para o Lucas, que havia acabado de se sentar, com um largo sorriso de orelha a orelha.
O que foi?
LC: Nada não.
Com os meus olhos semicerrados, olhei para o mesmo que continua com a mesma expressão de felicidade.
Bora falar logo, que eu sei que tem alguma coisa.
LC: Te botei pra chorar, caralho!
Recebi um grande impacto com essa fala escrota dele, mas mantive a postura.
Engraçadinho você, pra achar que tem tal potência para isso, Lucas. Falei ironizando, o brilho dele, logo sumiu, brotando uma carranca de cara de alguém mal-amado com um certo ego ferido.
E olha a boca suja perto da nossa filha.
Pela cara dele, o que acabei de falar não ficaria barato, mas como é meu último dia aqui, estou pagando pra ver.
LC: Você está procurando cerna para se coçar Lívia, já vou te avisando que vai encontrar.
Ele falou sorrindo, fechei logo a cara, o mesmo levantou as mãos em forma de rendimento.
Continuamos tomando nosso café normalmente até aparecer uma cambada de gente na minha cozinha.
Ligeirinho: Eu disse que eles iriam estar aqui ainda.
O indivíduo do ligeirinho já chegou gritando.
LC: Minha casa está virando hotel agora? Pra toda hora chegar um marmanjo diferente.
Vareta: Calma, princesa. Salve cacheada!
Ele depositou um beijo em minha bochecha. Oi, maninho.
Depois, ambos deram um oi para a Tetê.
Boni: Bom dia! Pelo visto, alguém não está de bom humor.
Todos nós desejamos um bom dia para ela.
LC: Oi, maninha, pra você sempre estou de bom humor.
Boni: Acho bom!
Ela falou convencida.
Boni: Oi, princesa da titia.
Maitê: Oi!
Duda: Demorei, mas cheguei!
Escutamos a voz dela se aproximando, meu coração logo acelerou, já estava achando que essa vaca não iria vir se despedir de mim, já bastava ontem que foi embora e eu nem vi a sombra.
Duda: Hi!
Ligeirinho: Eita, como tá bilíngue essa praga.
Vareta: O diabo tá muito ousado pra o meu gosto.
Vei, a saudade que vou sentir deles não está escrita.
Boni: Cadê o cereal dessa casa?
LC: No armário perto da geladeira, na parte de baixo.
Duda se aproximou de mim, meio tímida.
Duda: Você sabe que odeio despedidas.
Eu sei, por isso estou feliz que tenha aparecido. Me levantei para abraçar ela, acabei me emocionando.
VOCÊ ESTÁ LENDO
No Morro Do Alemão
FanfictionLívia é uma adolescente que perdeu seus pais cedo, desde então ela mora com a tia, Lívia tem um vazio que não sabe descrever ao certo, mais de uma coisa ela tem certeza, ela quer um amor incondicional que invada o ser dela, que a preencha por comple...