Risk

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- Eu aposto que ele não tem nada – murmurou um agente.

- E então, Stiles? –

- eu sei a localização das bombas – ditou com convicção, o que surpreendeu aos agentes.

- tem certeza? Isso é bom. Podemos –Peter se sentiu ser tomado pela esperança.

- eu ainda não acabei. Eu também sei onde Branco está – afirmou com uma certeza admirável, pegando os agentes desprevenidos.

- isso é impossível! –

- com diabos você descobriu isso em menos de uma hora?! – inquiriu Scott, perplexo.

- eu não vou me repetir, McCall Junior. Está claro que problemas está na linhagem –

- e então? Onde estão? – inquiriu Christopher, exasperado, antes que pai e filho se pronunciassem em protesto.

- Primeiro, uma palhinha com os lideres dessa porcaria aqui. E com os imbecis que se encontram na parte de baixo – ditou o castanho unindo as mãos atrás do corpo.

- ALICE! – Rafael ralhou, furioso, socando uma mesa.

- Calado! Ainda tem algumas horas antes de tudo acontecer. Com o contato certo, tudo será resolvido antes do esperado. Sem contar que o que vou dizer também é um alerta para aqueles que virão comigo atrás do Branco. – repreendeu o assassino se virando para o homem, o encarando com os olhos vazios e uma mão amostra, estalando os dedos apenas os movendo.

- Um alerta? – inquiriu Alan, curioso.

- Como puderam ser tão burros? Ele deixou tudo exposto para vocês – ralhou encarando Alan, Peter, Derek, Rafael e Chris.

- deixou? Onde, exatamente? – inquiriu um agente, desconfiado.

Alice foi até as fotos da casa e passou por algumas, até escolher uma e a virar para todos.

- que tipo de criança tem apenas carros de ambulância, bombeiros e policia? É sério que ninguém desconfiou a ausência de um carro comum em meio aos brinquedos? – indagou jogando a foto para o agente desconfiado.

Os agentes ao redor se aproximaram para analisar a foto.

- Ele está certo. Não tem carros pessoais ou de corrida. Só do setor de emergência nos brinquedos. –

- mas vai que ele queria trabalhar nisso quando crescesse? – argumentou uma agente dando de ombros.

- e que tipo de pai não tenta influenciar o filho, minimamente, a ter um carro próprio? –

Antes que qualquer agente se manifestasse com qualquer que fosse o argumento, todos tiveram a sua atenção atraída pelo grunhido seguido pelo gemido de desgosto que Scott McCall liberou.

- Eu ODEIO quando ele está certo. Não adianta reclamar com ele. Nós vacilamos. Não nos apegamos direito aos detalhes e deixamos isso passar. Não temos tempo para bater boca. Apenas ande logo -  ralhou o homem de queixo torto cruzando o braços e crispando os lábios.

- Scott está acerto. Vacilamos mais uma vez. A gata na tubulação de gás e os carros. Eram coisas que nós poderíamos ter percebido. – comentou Matt observando os agentes lhe fitarem com certa irritação.

Mas ninguém ousou responder. Matt era um cientista forense que trabalhava nos bastidores das investigações, tal qual Lydia. Nunca era bom quando agentes e os forenses acabavam tendo desavenças durante os casos. Era sempre importante manter uma boa relação por ambas as partes.

- Okay. Isso foi realmente um erro nosso. Mas e as bombas? Onde estão? Precisamos mandar equipes para elas, imediatamente – ditou  uma agente tentando soar compreensiva ao máximo que podia.

Death Wonderland - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora