Derek suspirou um tanto cansado. Já era difícil acordar cedo depois de dois dias seguidos de trabalho sem dormir, aí para completar a sua vida o seu chefe decide fazer uma reunião sobre os resultados da nova divisão formada justamente no dia seguinte ao trabalho, bem no horário em que os prisioneiros que faziam parte da mesma seriam libertos para trabalharem consigo.
O Hale encarou a agente Argent cruzar as pernas elegantemente, enquanto relia os relatórios feitos por eles sobre cada um dos prisioneiros e sobre os colegas de equipe do FBI que participavam da divisão. Já fazia um bom tempo, um mês e três semanas para ser mais exato, que eles estavam trabalhando com essa nova divisão.
No último caso, eles prenderam um importante traficante que estava dando dores de cabeça ao FBI. O moreno de olhos verdes se surpreendeu com a quantidade de informações que Vernon tinha sobre o modo de agir dos traficantes. O negro praticamente entregou de bandeja todo o esquema sem se quer fazer parte do grupo de traficantes que prenderam. O Boyd apenas leu is arquivos do FBI sobre o grupo e conseguiu deduzir, sozinho, em minutos, o que os agentes treinados não conseguiram em dias.
Isaac também não ficou para trás, identificando os fornecedores e locais em que era possível fabricar a droga, que no caso era um porão de um prédio do subúrbio próximo a uma fábrica abandonada que teve os equipamentos necessários para a fabricação da droga roubados. Fora um bom trabalho, não havia como mentir. Allison, Boyd e Isaac foram peças indispensáveis do trabalho, assim como Peter, que coordenava os passos dos agentes minuciosamente. Derek poderia falar qualquer coisa do seu tio, mas, uma coisa ele admitia e sabia que tinha que admitir: Peter era um gênio. O homem conseguia organizar um grupo completamente explosivo e cheio de atritos como aquele de uma maneira incrivelmente positiva. O mais velho conseguia utilizar as habilidades daqueles detentos muito bem.
A porta da sala de reuniões se abriu, revelando Lydia, que usava um vestido curto tomara que caia e segurava um copo de raspadinha em uma das mãos, enquanto sugava o final do alimento com vontade, fazendo o canudo soltar um som irritante. A mulher passou pelos colegas de trabalho, acenando para os mesmos, se aproximando da lixeira e jogando o enorme copo transparente com uma logo vermelha na mesma.
- já está todo mundo aqui? - questionou a ruiva caminhando para se sentar em um dos sofás, antes de colocar a bolsa sobre o colo e puxar um pequeno espelho e um batom da mesma, passando a retocar a maquiagem.
- falta apenas o diretor - respondeu Allan, vendo a ruiva guardar tudo, antes de cruzar as pernas elegantemente, encarando o ambiente com tédio.
Não demorou nem meio minuto e a porta se abriu, revelando um homem sério, calvo, com alguns poucos fios grisalhos e uma expressão cansada. Ele era acompanhado por alguns homens vestidos com ternos e logo atrás dele estava Chris Argent. Todos se levantaram para cumprimentar o homem, antes de o mesmo se dirigir para Allan, apertando a mão do mesmo e o vendo menear positivamente, para em seguida se virar para os agentes.
- eu devo dizer que velhos hábitos não mudam, certo, Peter? - questionou o homem mais velho do ambiente vendo o loiro lhe fitar com um sorriso ladino.
- eu falei que essa divisão era um bom investimento, Gerard - respondeu o loiro vendo o grisalho sorrir ladino, antes de encarar a neta, sorrindo orgulhoso para mesma, para em seguida lançar um sorriso idêntico para todos.
- eu fiz questão de ler todos os relatórios de vocês e devo dizer que essa divisão, até agora, tem estado longe de ser um fracasso - falou o Argent mais velho vendo os agentes sorrirem orgulhosos do próprio trabalho, mas logo retornarem a seriedade.
- obrigado, mas o que quer falar com a gente? Para você ter vindo nos elogiar pessoalmente algo deve lhe preocupar - questionou Peter vendo o grisalho suspirar, tomando uma expressão séria, o que fez com que os agentes engolissem em seco.
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Death Wonderland - Livro 1
FanfictionA segurança nacional está em crise. O FBI já não está mais dando conta de tantos casos. O sistema carcerário está em crise, a criminalidade apenas cresce no país, e apenas mais casos aparecem, enquanto que o número de casos resolvidos diminui. Deses...