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Melissa

Carlos ainda estava debruçado em cima de mim, ele respirava com dificuldade ao pé do meu ouvido. E se afasta de mim e se deita vão meu lado.
"Você que ficar aqui, ou quer tomar um banho comigo?" apesar de estar bem cansada por conta dos meus 'recentes esforços' ainda tinha coragem para um banho."

"Vamos."
"Eu vou encher a banheira."
Então, eu fico lá, deitada na cama, junto com os meus pensamentos. As palavras de Raquel não saiam da minha cabeça. Ela havia sido muito compreensiva comigo, entendeu perfeitamente o porquê eu ter agido daquela maneira com Rebeca.

Claro que eu contei a ela que Rebeca sempre me atormentou na escola, e que aquela foi realmente a segunda vez que eu agi com agressividade com ela. Mas, apesar de Raquel se um anjo, ela ainda me repreendeu, disse que a violência não resolvi tudo. Claro que assim que entrei no escritório, eu comecei a chorar, afinal de Contas, eu estava com muita raiva.

Raquel disse que não gostou muito de Raquel e sua mãe, nem sabia o porquê dela estarem lá. Enfim, correu tudo bem, graças a Deus. Eu estava sentindo que estava quase dormindo, pois então, eu tento me levantar cama, e eu já posso sentir a bunda toda dolorida, eu vou até o espelho, e vejo as marcas vermelhas. Eu dou uma risadinha com isso.

"Rindo sozinha?"  pergunta Carlos, já vestido com um roupão azul, vem elegante.
"Apenas observando o estrago."
Ao entender o que eu estava falando, Carlos também sorri. Ele vem até mim, e me da uma beijo caloroso.
"Vamos?"
"Sim." ele me pega no colo, e me leva em direção ao banheiro, nos beijamos todo aquele curto caminho.

Ele me coloca no chão quando chegamos, eu entro na banheira e relaxo. Aquela água estava tão maravilhosa. Carlos aproveita e tira o roupão, e depois ele entra e fica junto comigo.
"Esta ansiosa com o começo das aulas?" aquela pergunta me pega de surpresa.
"Por favor, não estrague esse momento tão maravilhoso falando de escola, pelo amor de Deus."

Carlos da uma risadinha.
"Tudo bem, me desculpa. Mas você ainda não me respondeu uma perguntinha."
"A não, eu não quero apanhar agora, deixa para depois, quando todos estiverem dormindo."
Agora Carlos estava rindo com nunca.
"Não, sua megera, eu só quero saber se quer se casar comigo."

De novo, Carlos me pega de surpresa. Eu pensei muito sobre isso, e posso dizer que cheguei a uma resposta.
"Sendo sincera, sim."
Ele me olha com surpresa.
"Sim? Por que não me disse antes?"
Eu Rio em divertimento.
"Porque você estava me ignorando, na obtinha como falar com você, por que me ignorou por tanto tempo? Seja sincero, por favor."

Ele parece envergonhado agora, mas eu espero com paciência ele responder a minha pergunta.
"Porque... Eu notei sua aproximação com James."
Ao perceber o que ela estava dizendo, eu começo a cair na gargalhada.
"Eu dou atenção a um cara por cinco minutos, e você já fica todo enciumado?!"

Ao perceber o quão ridículo aquilo parecia, Carlos também começa a dar risada."
"Em minha defesa, não foi só cinco minutos, foi uma semana inteira, ele ficava praticamente grudado em você."
Eu dou ainda mais risada.
"Esta bem, esta bem, se tivesse uma mulher grudada em  você por vinte e quatro horas do dia, eu também iria ficar enciumada."

"Então... Voce realmente quer se casar comigo?"
Eu sorrio para ele, e dou lhe dou uma beijo.
"Eu quero casar com você, mas com uma condição."
"Pode falar."
"Não vai me impedir de realizar os meus sonhos, não quero que me impeça de ser uma grande médica."

Ele sorri, e depois responde.
"Mas é claro que eu não vou te impedir de fazer o quiser."
Então eu o beijo, quando dou por mim, Carlos já estava beijando você meu pescoço, enquanto nos apertava os meus seios.
"Carlos... " eu gemo, já posso sentir sua ereção embaixo de mim.
"Puta que pariu, Melissa!"

Sem aguentar esperar mais, eu coloco seu pai dentro de mim, nós dois gememos  com a sensação. As estocadas começam de vaga, mas logo depois o banheiro esta quase inundado de tanta água que transborda da banheira. Lógico que Carlos puxou meu cabelo, e óbvio que eu adorei. Eu cravo as unhas nos ombros de Carlos, e ele rugi com isso, um misto de sensações passam pelo meu corpo quando Carlos e eu gozamos.

Depois de um demorado banho, eu e Carlos estávamos na cama, conversando sobre o nosso futuro casamento.
"Eu vou querer um vestido branco, mas com detalhes rosados."
"Nada tradicional, mas gostei."
Eu dou risada.
"Eu te amo."
Carlos me olha como se eu acabasse de falar o maior absurdo.

"O que?"
"Você não achou que eu iria me casar com você, sem estar apaixonada, não é, Carlos?"
Então Carlos volta a relaxar.
"Eu também te amo."
"Ah para, não fale isso só porquê eu disse, isso é coisa séria."
"Não estou dizendo... Quer saber não importa, eu amo você, só não sei desde quando, mas amo."

Apesar de ainda ter dúvidas, eu acho a declaração dele tão fofa.
"Só estamos esquecendo um pequeno detalhe." falo, abaixando a cabeça.
"Que detalhe?"
"Helou, a minha mãe maluca?"
"Isso já está começando a ficar cansativo, por que simplesmente não a denunciamos?"

"Sobre qual acusação?"
"Só pelo fato de sua mãe ter fugido de um manicômio, já é motivo suficiente, eu sei a localização dela, basta fazer uma denuncia anônima." Eu abaixo a cabeça.  "Sei que ela é sua mãe, mas só a polícia vai saber se ela teve alguma coisa haver com a morte da sua tia. Sera um alívio ter ela presa.
"Mas ela não fez nada de mais, até agora."
"Me enviar a aranha venenosa de presente, não é nada de mais. Vai que o próximo que ela tenta atingir seja um membro da minha família."

"Você tem razão, é melhor nós a denunciarmos."
"Isso mesmo."
Então a gente escuta uma batida na porta, e nos olhamos em pânico."
"Quem é?" pergunta Carlos.
"Sebastian"
"O que você quer?"
"O jantar será servido, senhor."

Nadando Contra A EscuridãoOnde histórias criam vida. Descubra agora