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Melissa

Eu consigo ver o brilho nos olhos dele quando eu relembro a nossa brincadeirinha na biblioteca. De repente, Carlos se desvia de mim e olha pela janela, ele parece querer pensar no que fazer. Então eu pego a chave da sala e tranco a porta.
"Não gosto que as pessoas me ignoram, Carlos. Ainda mais você."Ele olha para mim com confusão. E eu me sento na mesa e abro as pernas e levanto o meu vestido. "Sabia que eu passo as noites pensando em você? Sebe como foi torturante o seu silêncio?" eu tiro a minha calcinha, e vejo a respiração de Carlos ficar pesada.

"Melissa... Não faz isso..."
"Quer que eu faça com James?"
Eu sei que agora eu toquei um ponto sensível dele, pois seu olhar Fica furioso. Ele vem até mim e aperta o meu pescoço, mas ele não aperta com força do jeito que eu gosto.
"Você fez o que com James?"
Eu sorrio, triunfante.
"Eu não fiz nada, eu só perguntei se você queria que eu tirasse a calcinha para James, já que não que fizesse para você."

Carlos aperta ainda mais o meu pescoço.
"Voce... É realmente uma putinha safada!"
"Só pra você."
Então ele me beija, ele puxa o meu cabelo para trás e beija o meu pescoço. Mas então, eu o empurro para longe de mim, e jogo a minha calcinha para ele. E Carlos a pega.

"Acho que já conversamos, Professor. Disse a James que você iria me dar carona hoje."
Eu destranca a porta, e saio para o recreio.ogo eu encontro Miranda sentada mexendo em um papel. Eu me sento ao lado dela com alegria.
"E ai, seu certo?"
"Deu muito certo."

Eu e ela demos gritinhos Baixos uma para outras.
"Como foi?"
"Foi assim..."
"Olha quem está aqui, a pretinha barraqueira."
Eu conheço essa voz de piranha, affs, eu tenho que aguentar essa insuportável agora?

"Olá, Rebeca."
"Olá nada, sua cachorra, agora eu vou descontar aquele tapa que você me deu, vadia!"
Miranda já estava se levantado da cadeira para me defender, mas eu seguro o seu braço para que ela não faça nada.
"Aqueles que estão vindo para cá é o seu pai e o professor Carlos?"

O medo estampado na cara daquela nojenta é impagável.
"Olá, filhinha."
"Olá, papai."
Que garota falsa, agorinha ela estava me chamando de todos o nome ofensivos. Eu lanço um olhar de deboche para Miranda. Mas é inevitável de olhar para Carlos, que me olha de cima a baixo, e eu sinto meu rosto esquentar com isso.

O sinal toca e eu e Miranda voltamos para a sala. O dia se seguiu normalmente, exceto pelo fato de que Rebeca não me deixou em paz por um minuto. Sempre falando algo extremamente desagradável. Até que finalmente, chegou o fim do dia, e Rebeca veio atrás de mim quando eu estava indo para o banheiro. Ela estava correndo, junto com mais dias meninas e eu fui correndo até Carlos, ele já estava quase dando partida no carro.

Graças a Deus a porta estava destrancada, então eu entro no carro no banco do passageiro. Carlos toma um susto com isso.
"Melissa, o que..."
"Como nos velhos tempos."
Ele não fala mais nada, apenas segue viagem.

"Sabe, eu realmente não te entendo, você fica toda derretida por James, e depois fica se jogando para cima de mim?"
Eu dou um sorriso para ele.
"Quem disse que eu estava derretida para James?"
Ele me bolha com fúria.
"Eu vi, Melissa!?"
Não me aguento, e começo a dar risada.
"Você pelo visto não se esqueceu da nossa última conversa"

"Não, eu não esqueci, ainda estou magoado por você ter escondido."
"Bom, agora você sabe. Por que me ignorou por tanto tempo? Foi sob por causa de James?"
"Foi, só por causa dele."
Eu já ia reclamar, quando eu vejo um pedaço de renda branca saindo do bolso da calça dele. Eu pego e vejo que é a minha calcinha. Olho maliciosamente para Carlos.

"Posso saber o porquê você guardou minha calcinha no seu bolso?"
Nesse momento, Carlos ficou mais vermelho que um tomate, então ele volta a olhar para estrada, sem falar um pio. Uma ideia surge na minha cabeça. Eu simplesmente pego na coxa dele e fico em silêncio, Carlos fica sem entender, mas ele não diz nada. Ele viu as peruas do lado de fora.

Minha mão vai subindo, até chegar em cima do volume que já estava se formando. Carlos engasga com isso.
"Melissa..."
"Xiu, presta atenção na estrada, não quer que sofremos um acidente, não é?"
Carlos me olha furioso, e eu aponto com cabeça para estrada dramaticamente, e ele volta seus olhos para estrada.

"Eu disse a Raquel que viria para casa de Miranda, hoje."
"Você disse muitas coisas, hoje."
"Realmente, eu disse, porém, você pode transformar em uma verdade ou em uma mentira."
Digo apertando o seu pau. Ele solta um gemido.
"E como eu posso fazer isso?"

"Você pode me levar para casa de Miranda, ou pode simplesmente me levar para o seu apartamento."
Ele da um sorriso divertido."
"E o que você faria no meu apartamento?"
"Oras, eu queria aprender mais matemática, confesso que me esqueci de tudo qua aprendemos antes."

Nadando Contra A EscuridãoOnde histórias criam vida. Descubra agora