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Aquilo que ele falou, de que eu só faço perguntas idiotas, realmente me chateou, que filho de quenga, como assim eu só faço perguntas idiotas.
Eu sei que eu estava sendo invasiva, mas ele tinha me falado até do pai dele sem reclamar. Como pode?
Affs, será que é pecado xingar meu professor de todos os nome possíveis, existentes na terra? Talvez.

Eu segui o resto do caminho foi silencioso, de jeito nenhum eu iria falar com ele de novo, cara chato. Affs.
Como pode ser tão bonito, e tão grosseiro, minha vontade é de dar um murro nele.
Eu fiquei a semana toda pensando nele, pensando como seria se eu desse um beijo nele, será que iria mais fundo, ou ele iria ficar tão assustado que eira me afastar como da primeira vez? Ou talvez ele ficasse furioso, e gritasse comigo, entre todas essa é a pior alternativa.

Por que eu fico tendo essas perguntas tão cabulosas na minha mente? Ele é muito mais velho do que eu. Ele é meu professor, sem contar que ninguém iria aceitar esse tipo de relação, seja pela minha cor, ou pela idade dele. Por isso é uma grande besteira ficar pensando naquelas coisas, nunca iria acontecer, e eu já percebi que ele não me vê do mesmo jeito. Isso deveria ser bom, pelo menos um homem que não me vê como um objeto sexual.

Mas tinha que ser justamente a pessoa que eu quero para mim? A vida é realmente muito cruel. Nos tínhamos chegado ao nosso destino, e eu avistei o lago, ele era tão lindo.
Eu ouvi a voz de Carlos, mas nao consegui entender O que ele estava dizendo.
Eu apenas assenti para o que ele estava falando, e segui o caminho, are abeira do lago. Coloquei os meus pes na agua para ver a temperatura. Estava gelado, mas de eu ser por eu estava com o meu corpo muito quente.

Eu gostava de entrar na agua, mas eu nao sabia nadar, mas por culpa do maldito do meu ex-padrastro, eu desenvolvi um medo por aguas profundas. A sorte, e que o lago não era muito fundo, mas também nao muito raso. Mas me afogar, e meio improvável. Eu implorei a carlos para entrar junto comigo, por que, eu tinha medo, muito medo, de ter alguma coisa ruim la dentro, era besteira, mas eu nao conseguiria sem alguem para me tirar de la O mais rapido possivel se eu tivesse um surto de repente.

Carlos ficou quieto de repente, eu pensei ate que ele iria se recusar a entrar comigo. Mas quando ele disse sim, uma alegria imensa se apossou no meu peito. Nao sei por que, mais perto de Carlos eu me sentia segura. Era como se nada naquele mundo pudesse me abater. Nao consigo explicar esse tipo de sentimento.

Eu observei Carlos tirar as roupas para poder entrar, como ele é lindo. Ombros largos, braços fortes, coxas grossas. Perfeito.
O unicorn defeito de Carlos, é essa personalidade confusa dele. Uma hora ele esta todo engraçado, e outra todo rude. Enfim, nao posso negar que Carlo é realmente atraente. Ele ficara apenas de calção. "Da para voce parar de me olhar assim?" Sua voz era dura, parecia que ele estava me dando uma bronca.
Só então percebo que estava olhando de mais para o dorso dele.
Envergonhada olho nos olhos dele.
"Assim como?" Pergunto de maneira inocente.

"Como se quisesse me comer vivo"
Fiz a melhor cara de ofendida que pude.
"Jamais, voce esta imaginando coisa."
Esta imaginando coisa nenhuma, sou eu que sou uma tarada mesmo.
"Sei" disse ele desconfiado. "Vamos?"
Ele me oferece sua mao, e eu aceito, mas ainda receosa.
"Sera que nao vai ter um bicho Ali dentro?" Me arrependi instantaneamente da pergunta, ele disse que eu só faço perguntas idiotas. Eu estava esperando um esculacho daqueles, mas parece que carlos voltou ao seu modo gentil de novo.
"Nap se preocupe, nao tem nada de perigoso no lago, ou então não seria a aberto a turistas neh?" Ele tinha um sorriso tao lindo, era capaz de encantar qualquer um.

Ele me conduziu para dentro, e quase levei um cheque termico com a temperatura daquela agua. Puta que pariu, que agua gelada da porra. Estava me arrependendo de ter aceitado vim para esse lago. O merda viu. Carlos ficou na beira, por que ele iria dar um mergulho de verdade, a agua batia ate no meu pescoço, quase nao dava para respirar. Havia só uma parte mais rasa do outro lado do lago. Eu fui andando com bastante dificuldade ate la. Naquela parte a agua batia no meu joelho, O que era mil vezes melhor.

"Jeronimo!!!" E então eu senti os espinrros de agua vindo no meu rosto. Eu só senti depois alguma coisa apertando minha coxa.
"Ahhh, Carlos, Carlos!" Gritei desesperada. E então Carlos aparece na minha frente do nada, rindo mais que inhena.
"Voce tinha que ver sua cara"
Uma coisa dentro de mim se quebrou, e eu começou a bater em seu peito, com furia.
"Se desgraçado, filho de... "
Então ele apertou os meus braços, e me abraçou bem forte, ele ainda estava rindo.

"Calma princesa, pra que tanta raiva?"eu Parei de me debater, affs, que cana mais ridícula. Ai que odio.
"Voce nao deveria assustar as pessoas assim. Queria o que? Um premio?"
Ele riu mais ainda, eu queria bater mais nele, mas ele era muito mais forte do que eu. "Me solta!" Eu estava furiosa com ele.
"Nao ate voce se acalmar."
Eu Parei de me debater, e o fuzilei com o olhar.
"Ta mais calma?"
"Esta com medo de mim?"
Perguntei de forma maliciosa. Carlos também sorriu de maneira isolante. E afrouxou O seu aperto.
"Por que eu estaria com medo de voce princesa?"
"Por isso."
Então eu o beijei, e foi uma das melhores coisas que já fiz na minha vida.

Nadando Contra A EscuridãoOnde histórias criam vida. Descubra agora