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Melissa

Eu estava farta! Farta de tudo que esta me acontecndo. Carlos me olhava como se eu fosse a pessoa mais louca do mundo inteiro.
"Você ficou louca!? Se eles descobrem..."
"Sobre o que? Que você está comendo uma aluna treze anos mais nova que você? Que essa mesma aluna tem uma mãe problemática?"
Ele parece furioso, então ele me da as costa e vai pegar uma calça, eu nem tinha notado que ele estava só de cueca.

"Esta bem, eu vou abrir o jogo com todo mundo, menos a parte de que estou transando com voce."
Apesar de ficar mais aliviada por ele querer ocultar essa última parte, eu ainda queria saber o porquê ele quer ocultar.
"Por que quer esconder o nosso caso?"
Ele me olha de cima a baixo, eu me sento em uma cadeira que tinha dentro do quarto.

"Porque eu vou dar a desculpa de que eu estou te ajudando por eu ser o seu professor.
"E não é por esse motivo que esta me ajudando?"
Pergunto inocentemente. Ele esta com um fogo estranho no olhar.
"Vamos fingir que é, Doce Mel." Ele parece tão calmo. "Agora, saia, preciso me preparar para o almoço."

Trinta minutos depois, lá estavamos nos, Carlos sentado junto a sua família, e eu parecendo uma estátua, esperando alguém me pedir alguma coisa. De repente, James entra correndo, o que me surpreende, pois James nunca entra na casa.
"Senhora Raquel, eu já fui buscar as coisas da senhorita Silva."

Raquel me olha sorrindo.
"Minha querida, conduza James com as malas."
Eu faço aceno com a cabeça, e vou até James. Ele me olha de cima a baixo.
"Por aqui."
Uns minutos depois, James e eu estavamos no meus quarto com minhas malas.

Eu agradeço, e ele sai. Não sei porquê, mas a hei este homem muito estranho.
Enfim, eu começo a arrumar todas as minhas coisas, o que não demora muito, mas quando eu e estava prestes a sair do quarto Carlos abre a porta com tudo.
"Ai meu Deus do céu, Carlos! Qual é a porra do seu problema?!"
"Melissa, eu só vou pedir uma vez, não use esse tipo de linguagem."

É o que? Ele também já falou um monte de palavrão perto de mim.
"O que você quer, senhor Gonçalves?"
Agora sim ele parece puto.
"Já te disse mil vezes para não me chamar de senhor! Que saber não importa, só vim avisar que já falei com minha mãe, e ela está te esperando no escritório."

Meu sangue gela, não sabia que Carlos iria falar assim tão cedo com Raquel.
"Qual foi a reação dela?"
"Surpresa, mas creio que vai ficar tudo bem."
Eu respiro fundo, e vou em direção a porta. Mas Carlos segura o meu braço e me olha como se tivesse vendo a minha alma.
"Não está esquecendo de nada?" Entrado rapidamente o que ele quer, então eu fico na ponta dos pés e lhe dou um beijo rápido, e tanto sair, mas Carlos me agarra forte, e me da um beijo feroz.

Quase que instintivamente nós andamos em direção a minha cama. Meu corpo já estava começando a esquentar, porém eu me lembro que tenho que falar com Raquel.
"Carlos... Nos não podemos... A sua mãe..."
Ele aperta o meu peito por cima do uniforme, eu solto um gemido do Fundo da garganta.

"Ela pode esperar." ele cochicha ao pé do meu ouvido.
Quando dou por mim, eu já estava montada em Carlos, ele estava sentado na cama. Ele lambia o lóbulo da minha orelha, enquanto eu me esfregava em sua evidente ereção. Então eu lembro da minha tia, da minha mãe... O que Bianca iria pensar de mim? Então eu me afasto de Carlos, e tento segurar o meu choro, Carlos parece entender, pois ele se levanta e me abraça.

Eu seguro minha vontade chorar, e o abraço com força, Carlos não diz nada, quando eu estava melhor, eu me afasto de Carlos.
"Você está bem?" ele me pergunta com preocupação.
"Agora eu to, eu só pensei em Bianca."
Então Carlos entende, então ele me da um beijo casto nos lábios.
"Tudo bem, agora vai lá falar com minha mae."

Eu aceno, e saio do quarto e vou até o escritório. Eu bato duas vezes na porta, e já escuto Raquel me pedindo para entrar. Quando eu entrei, eu já vi que Raquel estava de óculos olhando alguns papéis. Ao me ver, ela da um sorriso.
"Ola querida, sente-se."
Eu me sento bem na frente dela, eu sentia que meu coração sairia pela boca.

"Queria falar comigo, Raquel?"
"Sim querida, Carlos me contou toda a sua... Situação. Eu quero que saiba que tem todo o meu apoio. Pode ficar aqui o tempo que achar necessário. É o mínimo que eu posso fazer, em memória de sua tia."
"O que minha tia fez de tão especial para você? Eu simplesmente não entendo."

Raquel se levanta de sua cadeira, e vai  direção a janela.
"Sua tia era uma mulher de ouro, foi a única que conseguiu me consolar quando meu marido morreu, ela parecia até mais abalada do que eu quando aconteceu. Ela me disse que nao iria dizer a ninguém fora da família o que tinha acontecido. Não porquê, mas a morde de Otávio foi muito esquisita, foi muito parecida com a da sua tia. Mas enfim, ela foi a minha única companhia base tive quando aconteceu, todos o meus filhos resolveram a vida deles, e mu sobrinho já estava passando por seus problemas, Bianca foi a única que esteve comigo naquele momento tão difícil.

"Como assim ela ficou mais abalada do que você?"
De tudo o que ela me disse, essa parte foi a que me chamou mais atenção.
"Eu não sei, é como se ela se sentisse... Culpada."
Um no se formou em minha garganta. Será possível.
"Bom, eu agradeço a oportunidade que esta me dando, Raquel, prometo que não vou te decepcionar.



Nadando Contra A EscuridãoOnde histórias criam vida. Descubra agora