Problemas no posto de gasolina

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Eu devia ter percebido que algo estava errado logo que entrei na mansão e vi Saimon em pé, no centro da sala de estar. Eu devia ter percebido.

- Pode me explicar o que seguinifica isso? - Ele disse num tom cordial, me mostrando jornal do dia. Lá estava eu dançado no balcão.

- Olha só, Saimon. Eu bebi um pouco a mais ontem e alguém deve ter tirado essa foto e entreg......

- Então é isso que você anda fazendo quando passa as noites fora de casa? - Ele interrompeu. - É isso que você tem se dedicado, Maiara? Se sujeitando ao papel de uma garota de...... Programa?

- Ei! Pera aí. Quem você pensa que é para falar assim comigo?

- Sou seu tutor. - Ele urrou, jogando o jornal no sofá de couro branco. - Como você pode fazer isso, Maiara? Não percebe o que a mídia fez? Eles vincularam seu comportamento ao nome de sua avó! Você acha que é essa imagem que o conglomerado Pereira espera passar para seus clientes? Acha que é para essa bêbada que os funcionários querem trabalhar? Acha mesmo que algum dia você vai ser capaz de cuidar de tudo que sua avó deixou? Eu tenho sérias dúvidas.

Retrai-me ligeiramente.

- A culpa não é minha, a emprensa é livre para escrever o que quiser você sabe disso.

- Se você não der motivos, eles não terão o que escrever. Eu proibido você de se comportar dessa maneira, proibo você de sair dessa casa.

- Você não é minha avó! - Retruquei. - Sou maior de idade, dona do meu nariz. Faço da minha vida o que eu quiser.

- Não enquanto estiver sobre a minha custódia, morando debaixo do meu teto.

Foi então que tudo ficou vermelho a minha frente. Eu me aproximei dele até que nossos nariz quase tocou.

- É você que mora debaixo do meu teto, não o contrário. Não estou sob sua custódia, os bem da minha avó estão não eu. Minha avó pode ter deixado tudo em suas mãos capazes, Saimom mas você não pode me controlar. Nem tente.

- Se for preciso, vou alertar os seguranças para que não deixem você sair de casa. Pelo menos assim vou saber que você não está se metendo em encrenca.

- Você realmente acha que pode me trancar aqui?

Ele empinou o queixo duplo, me confrontando com os olhos obstinados.

- Farei o que for preciso.

- Tudo bem. - Estreitei os olhos e o encarei por mais um minuto antes de me virar e subir as escadas calmamente. Assim que fechei a porta do quarto, peguei meu celular. - Isa, preciso de ajuda. - Relatei a ela o que tinha acabado de acontecer.

- Que absurdo. Quem esse idiota pensa que é ? - Ela resmungou. - Pega tudo que achar necessário e vem para minha casa. Você vai ficará qui por um tempo, mais da metade se suas roupas já está aqui mesmo.

Respirei aliviada.

- Sabia que você ia dizer isso. Obrigada.

Entrei no meu closet e peguei o máximo de roupas e sapatos que pude. Limpei também o banheiro, enfiando tudo na mochila.

- Tudo em ordem, vamos ser colegas de quarto. - Ela disse oa telefone, muito animada.

- Que ótimo. - Respondi menos animada, eu sabia que seria um encomodo, mas não tinha alternativa naquele momento. - Obrigada, Isa.

- Vou poder cuidar de você agora. Vai ser o máximo! Você nunca mais vai se atrasar por nada, Maiah.

- Ah, que maravilha. - Revirei os olhos. - Chego aí em vinte minutos.

Procura-se Uma EsposaOnde histórias criam vida. Descubra agora