C H A P T E R XII

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Luana Francis

Ele simplesmente não sai da minha cabeça. Seu toque, seu carinho, seu olhar, sua mordida, ele todo!

Andrew Martins não sai da minha cabeça. Isso deve ser algum tipo de encante ou feitiço. Por quê o beijo dele é tão viciante e me faz querer mais? Por quê eu não consigo prestar atenção em mais nada agora e só estou pensando nas mãos dele na minha cintura e depois na minha bunda? Por quê estou pensando tanto nas marcas que ele deixou no meu pescoço.

Se calhar porque eu sei que tudo não passará disso, mera lembrança!

Andrew apenas queria experimentar algo novo. Ele não tem nenhum interesse em mim, e pensar nele é idiotice, porque ele está no bem e no bom da sua mansão, provavelmente trepando com outra garota. E eu estou aqui encostada ao vidro do carro de Mathew, vestindo a camisa e o casaco com o perfume do seu melhor amigo, sem prestar muita atenção no que ele e Indie estão falando.

Saímos da casa do fodido do Sarkis a cerca de quinze minutos. Matthew dirige até ao centro da cidade para deixar Indie. Os dois conversam, Indie está bêbada e está falando embolada, o que agora, prestando atenção, é bem engraçado!

Estou segurando a toalha com minhas roupas encharcadas. Não sou rica e nem trouxa para deixar lá, vai que Dalila faz um feitiço. A camisa de Andrew começa a ficar encharcada quando a toalha não consegue mais aguentar a humidade das roupas, então pouso as roupas no chão do carro.

Depois de mais alguns minutos, estacionamos em frente a um prédio, grande e com janelas de vidro cobertas, de cima a baixo. Indie uma vez me disse que vive numa cobertura de dois andares. O prédio é bem alto, uns 25 andares. Eu teria medo de viver tão longe do chão.

— Tchau pombinhos, eu vos deixo e vou para os meus aposentos tirar una soneca. Se meus pais me deixarem entrar, já que passam da hora. — ela desce toda cambaleante e me pergunto se ela vai chegar à sua casa.

Matthew arranca assim que ela passa pela portaria. E dirige até minha casa, o silêncio entre nós é tão constrangedor, mas nenhum de nós se atreveu a quebrá-lo. Ele dirigiu até minha casa, em menos de quinze minutos. E assim para na calçada, eu me preparo para lhe despedir e ele segura meu punho...

— Sinto muito pelo que aconteceu, e desculpa por não ter estado por perto para ajudar você. — ele diz como se tudo aquilo tivesse sido culpa dele.

—  A culpa não é sua, Matthew. Você só se ausentou um pouco. As pessoas daquela escola é que são perversas. —  Acaricio sua mão e sorri para ele. — Obrigada por hoje, tirando a piscina, foi bom!

Ele ri e olha para mim. Matthew olha para os meus lábios e se aproxima de mim para me beijar, e por algum motivo eu desvio, ele cosegue me dar um selinho, mas não mais que isso. Abraço ele, tentando não fazer parecer constrangedor.

— Te vejo na segunda, Matt. — pego a toalha com minhas roupas desço do carro rápido.

Ando até à porta da minha casa e levo as chaves no sitio habitual e destranco a porta. Oiço o motor do carro de Matthew ligando e ele indo assim que fecho a porta de casa. Suspiro longamente, como se tivesse guardando ar há bom tempo.

Vou até meu quarto trocar de roupa, eu bem queria ficar com essa camisa e esse casaco. Mas não posso por dois motivos.

O primeiro, o brasão da versace do lado direito do casaco de couro e a gola da camisa com o brasão da versace também. E segundo, eu não posso ficar com as roupas dele. Isso seria roubo.

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