A Culpa Do Amor

C H A P T E R XLII

Luana Francis

As arquibancadas da Southside High School estão cheias da torcida dos Blue Ravens. Os alunos de todos os anos da escola gritam e se regojizam antes que o jogo comece. Por outro lado, o lado da torcida dos Black Ravens não está cheia. Apenas os outros  alunos da escola que não sejam jogadores ou líderes de torcida, e alguns simpatizantes, que são estudantes de Yale, que já estudaram na Westside.  Mas nem com isso a torcida deixa de ser alta.

Mesmo sendo em menor quantidade, os apoiantes gritam alto para a equipe dos raves, mesmo antes de entrarem em campo.

Apenas acompanho todo o alvoroço, acompanhada de Indie e Brooke, enquanto como as sobremesas que Indie trouxe para mim do seu almoço no hotel.

Esperamos ansiosamente para o início do jogo, as torcidas estão ao rubro. A atmosfera é de pura empolgante e ansiedade, parece que o jogo está demorando mais do que é comum. I

As luzes do campo se apagam, focando apenas no centro do campo, dando início a apresentação das líderes de torcida.

Observo a primeira formação a ser feita no meio do campo.  São as líderes de torcida dos Black Ravens. 

 
Abby e Dalila na linha da frente, como sempre, e o resto da equipe em formações atrás delas. Seus uniformes são pretos com escritas prateadas dessa vez. A música começa, e todos iniciam sua coreografia ritmada e com uma ótima sincronização.  

A coreografia como sempre, arriscada e cheia de acrobacias,  espacates e cambalhotas, e sempre um arraso.  Tenho que admitir: Dalila é uma péssima pessoa, mas um boa capitã é coreógrafa.

 
As coreografias sempre são impecáveis e de invejar. Muito bem elaboradas, desafiadoras e entusiasmantes.

A coreografia termina com um mortal triplo de Abby e um arco formado pelos pompons da equipa.

— Abby arrasou.  — Indie comenta enquanto Brooke grita alto, elogiando sua prima.

As palmas ecoam pelo campo e a equipe das líderes de torcida dos Black Ravens se posiciona na lateral do campo, dando lugar para o início da apresentação da equipe de torcida dos Blue Ravens. Eles se posicionam  no meio do campo, e a música inicia, dando início a apresentação.

Wow! A equipa é ótima, tão boa quanto a equipa da nossa escola.  Ritmo, sincronia e confiança nas acrobacias que estão sendo realizadas, eles sabem o que fazem.

Posso assumir que a qualidade nas escolas está em tudo.

Eles terminam com uma acrobacia também e levantando seus pompons para o alto, e se posiciam do outro lado do campo, do lado da sua torcida.

Então as luzes no campo voltam a se acender e os jogadores de casa, ou seja, os jogadores da Southside são chamados um por um, pelo seu número da camiseta e nome e apelido. Eles entram saltando e gritando, e se posicionando no centro do campo.

Depois os jogadores da Westside são chamados, na mesma ordem, apelido e número da camiseta. Os jogadores de hoje são apenas do terceiro ano do ensino médio e os substitutos são muito poucos para toda a equipe. Porém eles estão confiantes.

— E por último, o quarterback titular da Westside High School, camiseta número 7, Andrew Martins. — o comentador anuncia a chegada de Andrew.

Ele entra no campo, segurando seu capacete debaixo do seu ombro. O uniforme preto, fica impecável nele. Seu apelido e o número na sua camisa prateados brilham. No seu rosto, uma expressão totalmente neutra e seus olhos frios. O arrepio na espinha já conhecido pelo meu corpo ocorre quando o vejo se posicionado de frente para o público.