C H A P T E R VII

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Andrew Martins

Estudar nessa escola chega a ser emocionante, nesses anos que passei aqui, as coisas são completamente diferente depois dos portões da West School. As pessoas são diferentes, as histórias são diferentes, as festas são diferentes. Absolutamente tudo é diferente todo o ano.

E esse ano não podia ser diferente do habitual, os bolsistas chegaram, alguns do ensino fundamental, outros da preparatória, outros são caloiros no ensino médio e outros finalistas. Dentre esses finalistas novatos, tem Luana.

Confesso que a garota me deixa intrigado, diferente de todos na escola, ela não tem medo de me afrontar, na verdade, Luana não tem medo de ninguém. Ela é bem destemida, e com a língua bem afiada. Não mostrou medo e nem abaixou a cabeça desde que entrou na escola, e ela já foi bem confrontada.

Mas o que mais me chama a atenção, é sua beleza. Luana é simplesmente uma obra de arte de Van Gogh. Seu cabelo é diferente, me dá vontade de ficar passando a mão nele todos os dias. Sua pele é chocolate e brilha como se fosse um diamante acabado de ser polido, seu corpo repleto de curvas tentadoras e, merda, quero muito fazer um belo acidente naquelas curvas. E seu rosto, ela foi esculpida. Seus olhos arredondados, seu nariz perfeito e com o detalhe do piercing em seu septo

E seus lábios. Parece que tem uma espécie de encante que me faz ter vontade de beijá-la sempre que a vejo. Nunca fiquei pensando em alguém, sem nem ter ficado com a pessoa, nem mesmo nas minhas antigas "namoradas" . Mas Luana não sai dos meus pensamentos. 

Normalmente detesto que me afrontem, mas eu gosto de ver suas expressões quando está chateada comigo, ou me insultando dos piores nomes, mas adorei ver seus olhos sedentos de desejo quando eu quase a beijei.

Me pergunto se ela faria o mesmo olhar, quando eu estivesse por cima dela proporcionando o mais perfeito prazer. Penso em tê-la na minha posse, gritando meu nome e pedindo para eu ser mais rápido. Seria ótimo!

— Já ouviu? — Abby me tira dos meus pensamentos quando empurra meu braço de leve chamando a minha atenção.

Estamos no refeitório, o intervalo do almoço começou há uns dois minutos, estou na mesa com minha irmã, minha prima e meu melhor amigo. Não nos sentamos na mesa dos jogadores dr rugby e das líderes de torcida,não queremos esse tipo de atenção, apesar de sermos o centro das atenções nessa escola. E por ironia do destino, a mesa mais desejada é a nossa, só com sete lugares.

— O quê? — pergunto despreocupado enquanto levo uma fatia de pizza minha bandeja de almoço.

— Dalila já sabe que você transou com Kyla Edwards ontem! — ela diz e eu quico os ombros.

— Não tenho nada a ver. Dalila tem que entender que acabou o lance que a gente tinha. Durou o quanto podia. — digo, odeio que Dalila ande atrás de mim como se fosse minha dona.

— Pois diga isso a ela! — Abby aponta a cabeça para frente e vejo a garota asiática parar ao lado da minha cadeira e se abaixando exageradamente empinada e me dar um beijo na bochecha e um abraço sufocante.

— Babe. Você está me evitando ou o quê? Te mandei um monte de mensagens ontem.— ela se senta na cadeira livre do meu lado e entrelaça nossos braços e eu reviro os olhos. — Estava pensando, se a gente pode ir na minha casa depois das aulas. — Dalila me olha com aparentes segundas intenções. 

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