Here Comes The Sun (2son)

Rage Outburst

Após o jogo, o treinador entrou no vestiário com uma expressão determinada e um olhar que transmitia confiança. Ele sabia que aquele não tinha sido o resultado que a equipe esperava, mas também reconhecia a importância de manter o ânimo e a motivação elevados. Ele se aproximou do grupo reunido, sua voz ressoando com firmeza.

— Rapazes, eu sei que o resultado não foi o que buscávamos hoje. Mas quero que saibam que cada jogo é uma oportunidade para crescermos, para aprendermos e para evoluirmos como equipe. Às vezes, as coisas não saem como planejamos, mas é nesses momentos que nossa força é posta à prova.

O treinador pausou por um instante, seus olhos percorrendo os rostos cansados, porém determinados, dos jogadores.

— Estamos aqui para nos apoiarmos mutuamente. Ninguém disse que seria fácil, mas eu acredito em cada um de vocês. Acredito na qualidade que têm, no trabalho árduo que colocam todos os dias. Nossa jornada está apenas começando, e sei que melhores resultados virão.

Ele ergueu a voz, sua confiança inspiradora.

— Não deixem que esse revés abale o espírito que construímos juntos. Estamos construindo algo especial aqui, e cada obstáculo nos torna mais fortes. Continuem acreditando em si mesmos e no poder da equipe. Isso é o que nos fará superar qualquer adversidade.

Após suas palavras motivadoras, o treinador se afastou e deixou os jogadores com suas reflexões. O clima no vestiário era uma mistura de cansaço e determinação, mas as palavras do treinador plantaram uma semente de esperança e resiliência nos corações dos jogadores.

Normalmente, Kane seria o primeiro a organizar uma reunião pós-jogo para manter a coesão do time e o espírito de companheirismo. No entanto, Son estava tão envolvido em suas responsabilidades que mal tinha tempo para pensar nesse tipo de iniciativa. A ausência de um plano para uma reunião pós-jogo refletia a sobrecarga que Son estava enfrentando como capitão, demonstrando que ele estava priorizando as tarefas mais urgentes no momento.

Enquanto o pai de Son deixava o vestiário, Richarlison viu a oportunidade de se aproximar, mas foi interrompido por colegas de equipe que buscavam sua atenção. Ele tentou se concentrar no que estavam dizendo, mas seus olhos continuavam a ser atraídos na direção de Son, que se afastava em direção ao chuveiro.

Por um momento, o ambiente ao redor pareceu desaparecer e Richarlison se viu imerso em seus próprios pensamentos. Ele ansiava por um momento de tranquilidade com Son, onde pudessem conversar sem distrações ou interrupções. A sobrecarga e a pressão que Son estava enfrentando não passavam despercebidas para ele, e ele desejava ser uma fonte de apoio e conforto para o namorado. No entanto, o fluxo constante de conversas ao seu redor o impedia de agir naquele momento.

Quando finalmente encontrou uma brecha, Richarlison decidiu seguir Son até a área dos chuveiros. Ali, as divisórias eram apenas finas cortinas de plástico, em contraste com as cabines individuais na universidade do Tottenham. A transparência da separação proporcionava uma visão embaçada do corpo nu de Son sob a água, uma visão que Richarlison não pôde evitar receber com um sorriso suave que se formou em seus lábios.

Havia passado um tempo considerável desde a última vez que ele tinha tocado Son, sentido a suavidade da pele dele contra a sua, experimentado o gosto doce dos seus lábios. A lembrança desses momentos de intimidade preencheu sua mente, tornando-o ainda mais ansioso para um momento a sós com Son.

Quando Son percebeu a presença de Richarlison, ele abriu levemente a cortina do chuveiro, permitindo que apenas sua cabeça aparecesse do outro lado.

— Veio me espionar tomando banho, seu tarado? — Ele brincou, um sorriso travesso pairando em seus lábios.