Com um sorriso bobo no rosto, Son sentiu os braços do brasileiro o envolver com carinho e ouvia o seu coração bater sob o peito enquanto Richarlison deslizava suavemente os dedos em suas costas. Nenhum dos dois sentia a necessidade de falar nada, a televisão exibia o catálogo de filmes disponíveis mas nenhum deles estava interessado em assistir.
Sentia uma sensação de pertencimento enquanto estava em seus braços, sentia os dedos do brasileiro envolver-se em seus cabelos e fechava os olhos soltando um longo suspiro confortável, sentindo todos os seus músculos relaxarem.
Ali, naquela quietude compartilhada, o mundo exterior parecia distante e insignificante. Eles estavam imersos em seu próprio universo de carinho e afeto, onde não era necessário falar para expressar o que sentiam.
Foi quando Richarlison quebrou o silêncio com a voz suave.
— Amor, vamos deitar? — Son sorriu ao ouvir ele o chamar de "amor", era a primeira vez em meses que Richarlison se referia a ele assim, desde o término.
Richarlison nem percebeu o que tinha dito, somente se deu conta quando Son se ergueu dos seus braços o olhando com o cenho franzido numa expressão carinhosa.
— O que você disse? — Ele sussurrou baixinho, querendo ouvir mais uma vez, mas Richarlison não lhe daria aquilo tão facilmente.
— Perguntei se queria ir para a cama.
Son percebeu o que Richarlison estava fazendo e soltou um risinho anasalado se levantando do sofá.
— Quero sim, amor. — Esticou a mão para o brasileiro que aceitou a sua ajuda para levantar e seguiram para o quarto.
O frio londrino os obrigaram a colocar roupas novamente antes de se enfiarem nas cobertas quentinhas.
Geralmente, Richarlison era a pessoa mais grudenta sob os lençóis, já que gostava de dormir bem abraçado a Son sentindo o seu cheiro e o seu calor. Mas naquela noite Son foi o primeiro a se encostar nele, abraçando a sua cintura e se enfiando nos seus braços.
Richarlison sorria o tempo todo, sabia que Son não gostava de dividir seu espaço pessoal durante a noite, mas Son parecia faminto pelo seu aconchego, pelo seu toque e pelo seu jeito grudento durante a noite.
Não tinha outra palavra para descrever àquilo senão saudade, o sinto sua falta em inglês era pouco para descrever a grandiosa saudade que tinham sentido um do outro.
Enquanto se aconchegavam sob as cobertas, Richarlison acariciava suavemente as costas de Son, deslizando os dedos de maneira carinhosa. O ritmo da respiração deles se sincronizou, como se estivessem dançando uma melodia suave e tranquila.
Aos poucos, o cansaço da intensidade do dia e do prazer compartilhado começou a se fazer presente. Os olhos de Richarlison se fecharam lentamente, mas ele se recusava a soltar Son. Queria aproveitar cada instante daquela proximidade, deixando-se envolver pela sensação reconfortante do amor que compartilhavam.
Enquanto adormeciam, ainda entrelaçados, a saudade se dissolvia em uma sensação de paz e completude. Juntos, eles haviam encontrado a cura para a distância e a solução para a grandiosa saudade.
Ao despertar, Richarlison não sentiu Son em seus braços pela manhã, ao invés disso, Son estava sobre o seu colo, rebolando com o claro intuito de acordar ele, também se aproveitando da sua ereção matinal.
— Bom dia, Charlie. — Son tinha um sorriso largo no rosto, exibindo para ele logo cedo.
— Bom dia pra caralho. — O sorriso do brasileiro surgiu espontaneamente nos lábios enquanto ele segurava Son pelas coxas.
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Here Comes The Sun (2son)
FanficRicharlison e Son desfrutam de um relacionamento mais sólido e maduro depois de tanto esforço de ambas as partes. E após se estabelecerem em um novo apartamento, eles pareciam estar vivendo uma fase de lua de mel. No entanto, por trás dessa aparente...