Capítulo 14

47 2 0
                                    

ARIELLA

Quando Clark fecha a porta, respiro fundo.
Meu coração está acelerado, meus peitos estão duros e minha buceta piscando por dentro na calcinha fina que eu coloquei, eu posso sentir minha exicitação encharcando minha calcinha, aperto minhas coxas uma na outra, Tristan não me tocou tanto e eu estou assim, mas tudo isso se deve ao pau dele que acidentalmente encostou em mim e Céus! Quando eu o olhei de cima, ele parecia tão masculino e dominante, eu queria que ele me forçasse ali mesmo.

Queria que ele me agarasse sem piedade naquele exato momento e fizesse tudo que ele quisesse comigo, ele pode não ter dito nada, seu rosto pode ter parecido indiferente naquele momento, mas o corpo não mente, ele estava duro, por mim. Eu me pergunto quando ele ficou assim, que pensamentos ele estava tendo?

Será que foi meu batom vermelho sangue? Eu me sinto sensual usando ele, eu notei em um momento ele olhando para a borda da minha taça que estava manchada de batom, será que naquele momento ele imaginou eu manchando seu pau? Eu não me importaria, seriamente, provar ele, ter ele me provando, era tudo que eu queria e não me importaria de fazer isso naquele momento.

Eu suspiro escorregando no banco de couro.

— Adrian aumente o ar, está quente aqui. — eu digo.

— Certeza senhorita? Ele está no máximo.— minhas bochechas coram e eu afundo mais.

— Ah. — rio fraco. — deve ser o álcool. — digo. — Podem abrir os vidros, por favor? — eles se olham.

— Desculpa senhorita. — Clark é quem fala.— Não podemos abrir os vidros, ordens do senhor Falcone. — franzo as sobrancelhas.

— Como assim? Eu não posso apanhar ar?

— É perigoso senhorita, este carro pode ser blindando mas a ameaça está à espreita. — diz e eu reviro os olhos.

— Pelo amor de Deus, minha vida era muito melhor sem seguranças, no meu carro eu abria todos vidros e nunca aconteceu nada.— digo cruzando os braços irritada.

— Sinto muito. — Clark diz.

— E quem Falcone pensa que é? Agora eu devo morrer de calor por causa dele? — Clark e Adrian se entreolham. — Ele é um idiota, eu me arrumei toda para ele e ele não me elogiou. — desabafo.

Meus seguranças apenas se olham, eu quase chorei hoje quando Tristan não me deu nem um elogio, ele também não me deu flores, eu esperava isso no primeiro encontro, pelo menos, nós somos namorados agora, mesmo falsos, precisamos criar um laço para que meu pai não nos destrua.

— A senhorita certamente está linda. — Adrian diz.

— Ele nem me trouxe flores. — conto. — Obrigada Adrian. — eu digo e pelo retrivisor vejo ele sorrindo. Eu sorrio também.

(...)

— Bom dia senhorita Ariella. — Paola entra no meu quarto enquanto eu termino de me arrumar para a academia.

— Bom dia. — olho para ela, um grande buquê de orquídeas brancas na mão. — Isso? — a olho confusa.

— Chegaram para a senhorita. — ela diz ao me entregar.— O café será servido em breve, seus pais a esperam — ela se retira.

SWEET NIGHTMAREOnde histórias criam vida. Descubra agora