Capítulo 54

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TRISTAN

Primeiro: de onde é que veio essa ideia maluca de ir embora de Wallace?

Segundo: Por quê não pensei em como isso afetaria Ariella? Sou tão egoísta assim?

Agora, vendo ela completamente vulnerável não querendo me soltar, percebo que realmente sou um filho da puta egoista e não entendo nada sobre mulheres, eu deveria ter falado com Stella que é sua melhor amiga e sabe tudo sobre ela. Mas não pensei nisso.

Minha mãe está se revirando no túmulo. Talvez eu devesse ter seguido o conselho de Berlingam, parece mais simples agora do que como agi.

Afasto os cabelos do rosto de Ariella, ela está triste, as sobrancelhas baixas, o lábio em um beicinho incontrolável. Isso me deixa completamente desapontado comigo mas mantenho uma missão de mudar isso, acaricio sua bochecha e toco seus lábios desfazendo seu bico.

— Podemos começar do zero? — sussurro encarando seus olhos, lindos, tão castanhos e brilhantes. Ela funga, isso aperta meu coração, a beijo para a tranquilizar, ou me tranquilizar.

— Tipo... tipo namorados? — sussurra, dou um meio sorriso.

— Sim, tipo namorados. — ela assente docemente.

— Você sabe que para isso terá que passar pela ira do meu pai? — dou de ombros me inclinando na direção dela.

— Roux me adora. — falo convencido.

— Até ontem vocês queriam se matar — sussurra, rio e dou um selinho nela.

— Digamos que... fizemos as pazes.

— Eu ainda estou brava com você — ela cruza os braços virando o rosto.

— Eu posso mudar isso — toco seu queixo virando seu rosto de volta para mim.

— Ah, é? — beijo seus lábios — E como faria isso? — Ariella diz entre beijos.

— Eu sei como você gosta que eu te toque — Ajusto ela deitada, graças a Deus, Ariella usa vestidos, subo seu vestido cor de rosa expondo suas coxas macias e acaricio até chegar ao elástico de sua calcinha.

— Talvez eu tenha mudado de gosto — meu beijo desce para sua nuca, Ariella inclina a cabeça me dando total acesso.

— Mmm? Como isso? Aquele príncipe de pau mole tocou em você? — Ariella da uma risadinha.

— Não fale assim do meu príncipe encantado — volto meu olhar para ela, o sangue borbulhando em minhas veias.

— Ariella.

— O quê?

— Você adora ser uma pirralha — ela solta um gritinho quando dou um tapa em sua coxa.

— O que você esperava? Eu sou a filha mais nova. A única mulher da casa — rio e mordo seu lábio, ela chupa o meu.

— E isso é motivo para ser uma piralha?

— Nasci assim, desculpa — ela finge um beicinho e eu beijo. A porta do quarto de Ariella è brutalmente aberta e nós nos afastamos. — Papai!

— Desculpem, mas exijo que a porta fique aberta enquanto um homem estiver no seu quarto. — diz Roux.

— Como é que é? Papai, se o senhor não lembra, eu não sou mais uma criança.

— Regras são regras, Ariella. Ele não é seu marido. Porta aberta! — seu pai faz um sinal de olhos para mim e se retira.

— Você viu isso? Eu não estou acreditando! — Ariella vem até mim, sento ela em meu colo e agarro seus quadris.

— Talvez seu pai pense que você tem doze anos ainda — ela revira os olhos.

SWEET NIGHTMAREOnde histórias criam vida. Descubra agora