Capítulo 50

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ARIELLA

Alexandre e eu conversamos até o sol nascer, literalmente. Ele me contou sobre seu romance proibido com meu irmão e para acompanhar contei sobre meus romances fracassados. Dormimos por volta das sete da manhã, acordamos ao meio dia, comemos e passeamos pelo castelo, pela aldeia e obviamente torrei o cartão do meu pai com compras, me diverti bastante em Burbon aproveitando meu tempo com Alexandre, no outro dia tivemos um jantar com seus pais e algumas figuras importantes, depois disso organizei minhas coisas e voei de volta para Wallace.

Entrei na casa, Lewis estava lá, era uma da tarde e o clima estava frio, o que não era habitual de Wallace.

— E aí. — Lewis me cumprimenta, Paola aparece logo em seguida para levar minhas malas para cima.

— Não precisa, Paola. — Olhei para meu irmão — Lewis fará isso — ele se vira para me me encarando incrédulo.

— Como é?

— Carregue minhas malas para cima, você não é surdo maninho — Pisquei para ele e subo ouvindo seus resmungos, dei risada.

Abri a porta do meu quarto e umas fitas saídas de uma caixa de confete foram espalhadas no meu rosto.

— Surpresa! — Gritei vendo Stella parada no meu quarto e corri para a abraçar. — Ai, que saudades.

— Qus saudades de você meu amor — beijo seu rosto ao me afastar. — Como entrou aqui? A bruxa malvada proibiu sua entrada. — ela da risada e me puxa pra cama, nos sentamos.

— Lewis.

— Ah claro, ele está me devendo. — Suspiro. — O que foi?

— Quero saber de tudo que aconteceu na França. — balanço a cabeça em negação.

— Não aconteceu nada.

— Como não aconteceu nada? Primeiramente deixe me dizer que Callum disse que não encontraram nada nos quadros, foi um alarme falso, o que não é verdade, logo Tristan soube que o FBI estava lá — ela se aproxima como se estivesse me ameaçando e sussurra. — Logo, você e o Tristan se viram — fecho os olhos e respiro fundo.

— E transamos! — Stella grita.

— Eu sabia! Transou com o Alexandre também? Você precisa dizer que sim. — ela me abana, rio.

— Na verdade tenho uma coisa que eu preciso te contar sobre ele. — ela ergue uma sobrancelha.

— Ruin?

— Depende do ponto de vista, mas não de todo

— Desembuche, cara.

— O príncipe herdeiro.... — mordo o lábio. — Ele é gay! — O queixo da minha amiga cai.

— Sabia! Sabia! Eu disse que o olhar dele era açucarado demais para um homem hétero, sabia!

— Você nem imagina quem é o amor da vida dele. — continuo, ela ergue uma sobrancelha.

— Eu conheço?

— Você tinha crush por ele — Stella recua.

— Você está brincando comigo — nego, um trovão soa nos fazendo pular. — Okay, um minuto, precisamos de um vinho. — Ela se levanta caminhando até a porta e grita o nome de Paola para que ele traga um vinho e duas taças. — O príncipe herdeiro é apaixonado no Amareli? — levanto as sobrancelhas, outro trovão, Stella espreita pela janela do meu quarto. — Ariella você precisa me contar isso direito antes que o mundo comece a cair. — Rio. Paola trás nossa bebida e Stella nos serve.

SWEET NIGHTMAREOnde histórias criam vida. Descubra agora