Motivo de eu não fazer mais maratonas: Gente, vejo muitos de vocês pedindo muito por maratona, mas acontece que é praticamente impossível fazer uma. Sempre que faço e posto todos os capítulos de uma vez, o engajamento da história cai pois muitas pessoas não se importam em comentar e votar já que tem vários capítulos disponíveis. Isso, além de me desmotivar, atrapalha no engajamento e desenvolvimento da história. Por isso, eu posto somente quando as metas são batidas. Mas, como forma de agradar vocês, hoje vou postar dois novos capítulos, mas quero que vocês por favor batam as metas deles. Beijinhos <3
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Júlia
Prestei atenção em tudo que a minha mãe falava e como ela explicava, com muita tristeza tudo que tinha acontecido com a Lorena, que por um milagre, tá bem e se recuperando aqui na nossa casa de tudo que ela sofreu.
Ela foi espancada de várias formas e em todos os lugares do corpo, pelos ferimentos minha mãe acha que usaram uma barra de ferro pra isso porque ela teve fraturas e concussões na cabeça. Eles bateram nela pra matar, e isso é fato. A Lorena conseguiu ser forte pra caralho pra suportar tudo isso.
RK: Quando ela vai tá boa de vez?
O Henrique tava aqui desde o momento que ele e o Victor chegaram com a mãe dele, ele não saiu do lado dela por um segundo sequer. Mas a expressão dele era tão... diferente. Ele parecia outra pessoa.
Mirella: Olha, no mínimo eu quero ela duas semanas aqui em casa pra ficar de olho dela e prevenir qualquer piora que ela possa ter. Daqui duas semanas, ela pode voltar pra casa mas vou passar uns remédios pra ela ir tomando nesse tempo.
RK: VH mandou avisar que vocês vão ir pra outro lugar, um pouco longe do morro e eu e ele já organizamos a parada do quarto de hospital lá. Tu acha que isso pode piorar a situação da minha mãe?
Mirella: Provavelmente não, a gente só precisa ter cuidado no transporte mesmo. Fora isso, se o quarto tiver todos os aparelhos que eu uso, vai dar tudo certo. - Henrique balançou a cabeça assentindo.
Minha mãe saiu da sala e nos deixou a sós. Aproveitei pra chegar perto dele e o abracei, ele não me abraçou de volta, só passou a mão pelo meu cabelo fazendo um carinho mínimo.
Júlia: Ela vai ficar bem.
RK: Eu sei.
Júlia: Quando ela tiver bem, nós três vamos sair daqui e ir pra outro lugar refazer nossa vida. - Sorri pra ele. - Vai dar tudo certo.
Estranhei quando o Henrique não retribuiu em nada, ele só me olhou com a cara fechada e depois balançou a cabeça negando.
RK: Não vai dar, Júlia. - Fechei o sorriso na hora. - Mesmo se a minha mãe ficar bem, eu não vou descansar enquanto não matar aquele filho da puta.
Júlia: Sim...m-mas depois disso a gente pode ir, o Victor também tá atrás dele e vocês dois vão conseguir e ele dá um jeito nisso.
RK: Eu quero dar um jeito nisso, não vai ser só o VH. - Ele suspirou. - Eu e o VH fizemos um trato. Nós dois vamos procurar o Barão pra dar um fim nisso, e quando acabar, eu vou assumir o morro do Alemão.
Me distanciei dele no exato momento que ele disse isso, acho que entrei em choque e me neguei a acreditar que ele realmente tava falando sério.
Júlia: Você não tá falando sério, né? - Dei uma risada sem graça. - Você mesmo me disse que queria sair dessa vida, que queria um outro futuro pra você do que essa vida pode te proporcionar.
RK: Isso foi antes de quase matarem a minha mãe.
Júlia: E vai adiantar de que? Você assumir o Alemão só vai colocar as pessoas ao seu redor na mira dos inimigos que você vai fazer.
RK: Eu vou ter muito mais capacidade de proteger vocês e eu não pretendo ficar fazendo inimigos. Não vou colocar ninguém na mira de ninguém.
Júlia: Você tem noção, de quantas vezes eu, minha mãe e o Victor já fomos ameaçados de morte só por causa da vida que meu pai levava? De todas as vezes que a gente se privou de fazer as coisas porque nessas condições podia ser perigoso pra gente? Sua vida e a de todos ao seu redor vai virar isso.
Ele não se deu ao trabalho de me responder e eu respirei fundo tentando me acalmar.
Júlia: Achei que você queria um futuro comigo, só nós dois. Longe disso tudo.
RK: É tudo que eu quero, Júlia. Mas porra...tu não entende.
Júlia: Entender o que, Henrique? Que você quer continuar nessa vida por vingança e por ser sua zona de conforto. Você não tá pensando na sua mãe, você não tá pensando na gente.
RK: Eu já tenho inimigos, se eu sair dessa vida quem te garante que eles não vão atrás de nós já que eu vou estar mais vulnerável? Nada pô, nada te garante isso.
Júlia: Eu tô nessa vida desde que eu nasci, eu sempre corri riscos de ser morta o tempo todo. Eu não quero isso pra minha vida. Eu só quero ter uma vida normal sem ter que me preocupar em morrer a qualquer hora com uma bala na minha cabeça porque as pessoas que eu amo tem inimigos que fariam de qualquer coisa pra atingir elas.
RK: E eu tô nessa vida porque eu quero conseguir proteger vocês, conseguir dar uma condição pra tu e pra minha mãe e também dar segurança.
Júlia: Que segurança tem nessa vida, Henrique?
RK: Se tu tá viva até hoje é porque seu pai conseguiu te proteger.
Júlia: É esse o problema! Eu não quero ter do que me proteger e ter que viver com medo, sendo escoltada pra lá e pra cá. Eu só quero viver tranquila e livre de tudo isso.
Ele respirou fundo e passou a mão pelo rosto.
RK: Nossos planos de futuro são diferentes.
Júlia: É. Pelo visto, agora eles são mesmo.
A gente se olhou por alguns segundos antes do Victor entrar pela porta de casa e vir direto na nossa direção.
VH: Júlia, sobe e arruma as tuas coisas. Vocês vão sair do morro hoje ainda.
Eu e o Henrique nos encaramos por mais alguns segundos antes de eu me virar e subir pro meu quarto como o Victor tinha falado, eu realmente precisava sair daqui e rápido.
Eu sempre quis minha vida longe de todo esse caos, e eu vou ter isso mesmo se for sem o Henrique.
....
Não se esqueçam de bater a meta!
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Por Nós [M]
Fanfiction📍Vidigal, Rio de Janeiro "Ela tem um jeito que me faz pensar que, O mundo ainda tem valor E que o amor faz sentido..."