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VH
Voltei pra casa da Amanda, nem sei se ela ia me atender depois da nossa discussão mais cedo. O que ela me falou, porra...doeu pra caralho. Eu me senti um lixo, um inútil. Eu não ajudei a minha família, eu não ajudei ela, eu não consegui ajudar meu pai...
Eu só espero que ainda dê tempo de consertar as merdas que eu fiz. Não foi fácil pra mim nesses três meses, eu só conseguia pensar nas coisas que eu podia ter feito pra impedir a morte do meu pai. Mas a verdade é que, nada que eu tivesse feito, impediria isso. O foda, é que eu só percebi isso agora, depois de já ter fudido a minha relação com a minha mãe, com a minha irmã e com a minha mulher.
Essa guerra vai acabar, e se eu não me resolver com a Amanda, eu não me resolvo nunca mais. Só eu sei o quanto essa garota guarda rancor, não vai ser fácil ter ela de volta. Mas eu não vou parar quieto enquanto ela não voltar pra mim.
Ela demorou pra caralho pra abrir o portão e eu duvido que ela ia abrir. Então o jeito era um só.
Me apoiei no portão e na parede e comecei a pular o muro da casa dela.
Quando eu consegui pular, entrei dentro da casa e a Amanda se assustou quando me viu.
Amanda: Saí da minha casa ou eu vou chamar a polícia. - Gritou.
VH: Até parece.
Amanda: Eu tô falando sério, Victor Hugo. Quantas vezes eu vou ter que te pedir pra me deixar em paz? A nossa briga de mais cedo não foi suficiente pra você perceber que eu não quero mais você na minha vida?
VH: Eu juro por tudo, Amanda. Que desde que você e eu começamos a nos envolver de verdade, eu nunca dei bola pra outra mulher. Eu nunca fiquei com outra e eu nunca quis outra. - Ela me olhou desconfiada e um pouco sem entender. - Eu te quero desde que eu era criança, caralho. Como que eu ia fazer uma parada dessas contigo?
Não era mentira, eu amo ela desde menor. Desde que ela me batia com aquelas bonecas dela, sempre dei um jeito de provocar ela pra ver ela brava e gritando comigo porque eu queria de toda forma, ficar perto dela.
VH: Eu não sei quem te enviou as fotos daquele baile, nas fotos tinham muitas mulheres ao meu redor mas eu nem conseguia olhar pra nenhuma delas. Eu nem sequer troquei uma palavra com elas. Eu só sabia ir pro baile pra tentar aliviar minha cabeça e encher a cara de droga a noite toda porque era a única coisa que fazia eu esquecer dos meus problemas. Eu não conseguia olhar pra você porque sentia que eu tinha falhado contigo, falhado com todo mundo. E que você merecia muito mais que um cara drogado.
Amanda: E eu mereço mesmo.
VH: Eu sei. - Suspirei. - Eu só não, tava sabendo lidar com tudo. Eu ainda não tô sabendo mas eu tô tentando dar meu máximo. Me desculpa por ter tratado o seu problema de hoje mais cedo como se fosse sobre mim.
Percebi que ela tinha abaixado a guarda e ela suspirou assentindo com a cabeça.
VH: Pô cara, eu te amo. - Ela levantou a cabeça e me olhou nos olhos. - Tu sabe disso, só me desculpa por tudo.
Amanda: Eu não sei, Victor... - Cheguei perto dela e peguei ela pela cintura trazendo o corpo dela pra mais perto do meu.
VH: Não é meu sonho ser pai, eu de verdade nunca parei pra pensar nessas paradas. - Dei um beijo na testa dela e apoiei a minha testa na dela. - Mas eu te juro que quando tu sentir vontade de ter um filho, a gente dá um jeito. A gente adota um moleque ou uma menina, ou os dois. Quantos tu quiser. - Ela riu.
Amanda: Você sabe que não é assim que funciona, né?
VH: A gente dá um jeito, pô. Eu posso ser pai de todos eles e de quantos a gente quiser.
Amanda: Acho que eu quero só um.
VH: Eu acho que vou querer dois. - Ela deu uma gargalhada sincera e eu sorri de leve.
Amanda: Pra quem não tava nem querendo ser pai há umas horas atrás, tu já tá muito apressado.
VH: Eu só quero estar com você, Amanda. - Dei um beijo de leve na boca dela. - Só isso. O que a gente vai resolver do nosso futuro a gente resolve quando a hora chegar. Eu te juro que vou melhorar, eu vou fazer de tudo por nós.
Ela suspirou e segurou meu rosto com as duas mãos.
Amanda: Você me promete?
VH: Prometo. Assim que essa guerra acabar vai ser só nós dois. - Ela sorriu e aproximou a boca da minha me beijando devagar.
Não conseguia aguentar de saudades do beijo dela, do cheiro e do toque dela. Me acalmava, me dava uma sensação de paz do caralho.
VH: Preciso tirar tu daqui do morro ainda hoje.
Amanda: Já vai começar a invasão?
VH: Sim, vamos invadir o morro do Alemão pra pegar o Barão. Mas não é bom você e a minha família ficarem aqui no morro porque vocês vão estar vulneráveis. Prefiro tirar vocês daqui e garantir que nada vai acontecer.
Amanda: Okay então. - Assentiu. - Você sabe que se você morrer, eu te mato, né?
VH: Sei sim, senhora.
Amanda: Então faça o favor de voltar vivo e sem nenhum arranhão. - Apontou o dedo na minha cara mandando.
VH: Beleza.
Ela foi correndo por quarto arrumar algumas coisas e pediu pra que eu ajudasse ela, ela foi avisando a mãe dela que também já era pra arrumar as coisas e em pouco tempo, a van já tava parada na porta da frente pra levar elas duas pra um lugar seguro.
Nada pode dar errado.
...
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Por Nós [M]
Fanfiction📍Vidigal, Rio de Janeiro "Ela tem um jeito que me faz pensar que, O mundo ainda tem valor E que o amor faz sentido..."