*Capítulo 76*

1.1K 136 18
                                    

Por favor, por favorzinho! Votem e comentem bastante pro engajamento da história voltar :)
Amo vcs<3

Pt. 1

Júlia

3 dias depois...

Chegamos de novo no morro e cada um foi pra sua casa, minha mãe foi com as minhas tias pra acompanhar a Lorena e eu fiquei sozinha. Desde que o RK tinha me dado a idéia de sair do morro, isso não saiu mais da minha cabeça. Eu já queria isso a muito tempo, mas acho que eu precisava realmente de um empurrão pra largar tudo que eu tenho aqui e ir construir minha vida longe de tudo isso, a morte do meu pai foi esse "empurrãozinho".

Eu sempre soube que não queria isso pra mim, por mais que as vezes eu brincasse com meu pai falando que ia assumir o morro. Nunca gostei da ansiedade e angústia que eu sentia sempre.

Quando cheguei em casa, comecei a buscar por apartamentos em estados que me interessavam. Todos eram um valor muito alto, que eu sabia que não podia pagar.

Ser desempregada é foda mermo.

Ouvi batidas no portão e saí pra fora de casa indo abrir, dando de cara com o Henrique com uma cara de cachorro sem dono me olhando. Respirei fundo antes de falar.

Júlia: O que tu quer?

RK: Ficar contigo.

Júlia: Todos querem. - Fiz uma piadinha e ele me olhou sem achar graça nenhuma. - Ah qual é, Henrique. É sério isso?

RK: É, pô. Quero me despedir de tu.

Júlia: A gente já fez isso tantas vezes que nem tem graça mais. - Dei de ombros. - Não faz diferença me despedir ou não de você.

Ele por um segundo fez uma expressão que dava até pra acreditar que ele tava realmente triste com o que eu tinha acabado de falar, mas era a verdade. Despedidas sempre foi algo constante entre nós dois, não quero ficar fazendo isso sempre.

Se é pra ir embora da minha vida, então só vai de uma vez.

RK: É sério, Júlia. Eu não sei quando eu vou voltar, nem sei se eu volto. Tu pode deixar essa tua teimosia de lado só por essa noite não, parceira?

Júlia: O que vai acontecer com você?

Não adiantava, por mais que eu fingisse não ligar, eu sempre ia ter aquela preocupação no peito por esse homem.

RK: Não quero falar disso agora. - Ele entrou em casa e fechou a porta atrás de si.

Júlia: Não me importo de qualquer forma. - Ele deu uma risadinha.

RK: Eu sei que tu se importa, ratinha. Só não quero que tu se preocupe com isso agora. - Ele me puxou devagar pela cintura e eu não resisti, deixando que ele colasse nossos corpos. - Só preciso de tu agora.

Se ele soubesse o quanto eu também preciso dele agora...

Júlia: Vem comigo, por favor... - Pedi segurando o choro que tava entalado na minha garganta.

RK: Tu sabe que não dá, ratinha. Eu queria muito, mas não dá. - Ele deu um beijo demorado no meu pescoço que me trouxe calafrios. - Esquece disso, só agora.

Concordei com a cabeça e passei os braços em volta dos ombros dele. Minha mão pousou na sua nuca e eu fiquei fazendo um carinho ali nele, enquanto estávamos em pé e naquele momento tão bom. Mesmo com toda minha angústia pelo o que nossa relação se tornou, meu amor por ele não tinha diminuído, não ainda. E nesses dias que houve a guerra, eu tava com o coração na mão. Tava com uma saudade que não cabia dentro de mim. A despedida, mesmo sendo constante na nossa relação, sempre parecia que doía mais.

Júlia: Eu te amo. - Suspirei no ombro dele e ele respirou fundo me apertando mais. - Queria que você me amasse na mesma proporção pra largar tudo isso e vir comigo. Mas, se essa é a sua escolha mesmo, eu espero que você não se arrependa dela.

RK: Não tem como eu não me arrepender. Eu tô te perdendo. - Ele deu outro beijo no meu pescoço. - Mas essa é a minha vida, e eu quero o melhor pra você, mesmo que isso signifique que tu tem que estar longe.

Segurei mais o choro dentro de mim. Deixar esse homem seria uma das coisas mais difíceis que eu já fiz na vida. Uma das mais difíceis e dolorosas.

RK: Eu tenho que me despedir de tu. - Ele deu mais beijos no meu pescoço descendo para os meus ombros aonde ele mordeu de leve, soltei um gemido baixo e rouco. - Do teu corpo, de tudo.

Antes que ele pudesse falar, eu o beijei desesperada pra sentir o toque daquele homem. Ele apertou a minha cintura e aprofundou o beijo deixando bem mais gostoso. Eu mal conseguia respirar enquanto o beijava, ele tava tão desesperado quanto eu. Tinha tanto desejo quanto eu.

RK praticamente arrancou a minha blusa e não demorou pra cair de boca nos meus peitos. Ele era obcecado por eles e eu adorava como ele fazia eu me sentir desejada. Ele foi me empurrando até o sofá aonde me empurrou nele. Ele atacou meu pescoço deixando beijos, mordidas e chupões. Eu só tentava controlar meus gemidos mas sem muito sucesso.

Ele desceu os beijos pelo meu busto até chegar nos meus peitos aonde ele chupou com vontade. Quando ele mordeu os bicos eu gemi alto de prazer e puxei o cabelo dele forçando ele a morder mais e mais.

RK: Se tu soubesse como tu me deixa maluco, garota. - Ele falou enquanto abaixava a cabeça e depositava beijos pelo meu corpo até chegar nos meus shorts. Ele tirou ele com pressa e parou quando viu a calcinha preta de renda que eu usava. - Gostosa do caralho!

Ele puxou a calcinha de lado e lambeu todo aquele lugar. Quando ele chupou meu clitóris com força brincando com a língua no ponto que ele sabia que me fazia ver estrelas, não me segurei e literalmente comecei a rebolar na boca dele instigando ele a me chupar mais ainda.

Quando ele viu que eu estava dando todos os sinais que ia gozar, ele saiu. Ele não demorou pra tirar a camisa, bermuda e cueca deixando seu membro grande e grosso livre. Ele abriu mais as minhas pernas enquanto apertava as minhas coxas e entrou dentro de mim de uma vez, estocando dentro de mim com força e rápido. Do jeito que nós dois sempre gostamos.

RK: Tu é minha, caralho. - Ele me enforcou com força e me forçou a olhar pra ele. Lambi o lábio inferior dele e mordi de leve. - Tu vai ser minha pra sempre.

Júlia: Você vai ser meu pra sempre, RK. - Ele revirou os olhos de prazer.

Eu nem tinha dúvidas de que iria amanhecer toda marcada pelo nosso sexo violento, e também sei que as costas dele provavelmente estão sangrando de tanto que eu as arranho. Mas isso era bom, eu queria guardar um pouco as lembranças desse momento nem que fossem no meu próprio corpo.

Eu rebolei enquanto apertava o pau dele com a buceta e aquilo tava tão...gostoso! Com ele sempre era. A gente fudeu por horas, não nos desgrudamos nem por um segundo enquanto isso. Não paravámos de nos beijar, era como se todo o tempo do mundo fosse pouco pra nós dois.

Essa seria a pior despedida.

E também seria a última.

---

PASSANDO AQUI PRA FALAR!
Que eu publiquei história nova e está disponível no meu perfil!

Império de Sangue é um Dark Romance lançando em parceria com: Angel_SantteMikasa_Santt
Vocês não vão se arrepender de ler!

Lembrando que: É um Dark Romance feito exatamente no intuito de ter uma pegada mais pesada. Diferente dos meus livros de costume. Mas eu garanto que vocês vão amar ler! Vão lá dar uma chance <3

Por Nós [M]Onde histórias criam vida. Descubra agora