O Castigo

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Luisa Narrando

Já faziam horas a Amora seguia desaparecia, os professores foram comunicados e as buscas começaram, Hogwarts não era um lugar seguro, mas todos pareciam lidar bem com isso, como eu estava de castigo, fui com Hagrid procurar na floresta proibida, finalmente achei utilidade para varinha, usando Lumus eu a fiz de lanterna.

-O que a senhorita fez para receber esse castigo?
Hagrid perguntou.

-Falei umas verdades para o Snape, sabe professor aqui as pessoas são sempre se acham muito melhores que as outras, começando pelos professores.
Ele percebeu minha tristeza.

-Ele deve ter merecido, a senhorita não é do tipo de aluna que tem problemas com os professores.
Ele colocou a mão no meu ombro e sorriu.
Hagrid era de longe a pessoa mais gentil nesse lugar. .

-É complicado, no Brasil já era difícil, imagine aqui.
Senti saudade de casa, não que a vida fosse fácil por lá.

-Vamos, espero que goste de caminhar.
Ele falou sorrindo gentilmente.

-Não sou muito fã, mas gosto do escuro, sempre preferi a noite, professor que tipo de criaturas protegem o castelo? No Brasil as caiporas fazem isso.
Perguntei afinal eu não estava louca eu vi um anjo!

Antes que ele pudesse responder achamos amora completamente petrificada, como se fosse uma estátua, toda branca como se estivesse banhada no gesso.

-Que tipo de criatura fez isso.
Hagrid se perguntava.

-Um Celestial, está aqui na floresta, e ronda o castelo com frequência.
Uma aranha gigantesca falou.

-Eu sabia, eu vi um anjo, mas porque fazer isso com a Amora?
Pensei alto.

-Quem é Amora?
Me perguntou Hagrid.

-Thielle Tupari, seu apelido de infância é Amora.
Ele só balançou a cabeça e voltamos para o castelo.

A Madame Pomfrey e nossa tia foram chamadas, com intuito de resolver a situação.

-Infelizmente não creio que nada possa ser feito até encontrarmos esse Celestial, somente com as suas assas podemos fazer o ritual para trazê-la de volta.
Minha tia Carol disse.

Meu tio Rodrigo chegou Gritando em completo desespero:
- A culpa disso tudo é de vocês por que vieram para cá? por que estão decididos a destruir a nossa vida? nós estavamos bem sem vocês.

- Claro que estava muito bem maravilhosamente bem fingindo o tempo todo não ser quem são fugindo da realidade e das responsabilidades de ser desta família. Meu avô ficou furioso com o ataque histérico de Rodrigo então saiu batendo pé de dentro da enfermaria.

- Acredita que se ataque poderia acontecer de qualquer forma com ou sem a nossa presença os ataques a nossa família são frequentes desde nossa primeira encarnação então recolha a sua Insignificância e vá conversar com papai.
Carolina certamente colocou ele em seu devido lugar.

Nicolas estava atormentado andando de um lado pro outro se culpando Por não ter acreditado que eu tinha visto um anjo, mas agora o caos já estava Instaurado precisávamos de um plano de contingência para evitar futuros ataques de achar o maldito anos antes que fosse tarde.

Não que eu acho que nosso avô nos deixaria ficar atrás de um anjo por aí, essas criaturas são muito perigosos para nos principalmente quando são enviados diretamente do céu. Sua principal função é atacar as ameaças ao reino Celestial, durante a roda das encarnações vários anjos já nos mataram, parece que existe uma profecia que nós não temos conhecimento, apenas Lilith sabe a verdade.

- Nicolas eu já sei vamos pegar a chave de portal encontrar Lilith e pedir respostas.
Eu disse baixo para ele.

-Você enlouqueceu, imagine só quanto tempo de castigo vamos ficar.
Ele sussurrou de volta.

-Ela é a única que pode nos orientar agora, vovô vai passar o resto da noite brigando com o tio Rodrigo, e a tia Carol vai ficar pesquisando una maneira de reverter isso.
Olhei fixamente para ele com intuito de o convencer a ir comigo.

-Não ! Isso é loucura, eu não quero fazer parte disso.
Ele virou a cara.

-Pois bem, eu vou sozinha então, sairei as três da madrugada, da frente do escritório do vô, caso mude de ideia.

Eu sempre soube convencer o Nick, então eu sabia que ele deveria estar me esperando no local, mas primeiro preciso descobrir como usar uma chave de portal, eu costumava usar pó de Flu ou biribinhas para viajar, aprendi a Aparatar esse ano, no Brasil já era proibido a algum tempinho.
Mas nunca usei uma chave, a biblioteca poderia me dar alguma resposta.

Corri para lá antes da hora de dormir, achei apenas um livro que mencionava a bendita chave, voltei para comunal da sonserina, me sentei em frente a lareira, e comecei a ler.

-Porque toda vez que eu te vejo você esta com um livro nas mãos?
Era o Malfoy, seu perfume sempre chegava primeiro que ele nos lugares.

-Porque sim, não tenho acesso a Internet nessa relíquia que vocês chamam de escola.
Respondi, talvez de maneira grossa.

-Coisas de trouxa, você adora!
Ele sentou-se ao meu lado, sei que combinamos uma chance, mas eu não tinha tempo para aquele joguinho.

-Tecnologia e quase como magia, logo eles vão poder fazer quase tudo que fazemos, eu fui criada em uma cidade de não-magis, então para nós e natural.
Tentei ser mais delicada dessa vez.

-Entedi, como esta a sua prima?

-Bem, é uma pedra, mas está viva, eu vou me retirar, com licença.
Me despedi dele com um beijo na bochecha.

De fato eu não ia dormir, esperei o Nicolas por um tempo, até que do escuro ele surgiu, com a cara de alguém que foi contrariado e me ofendendo mentalmente.

-Nem gaste seu tempo reclamando, precisamos e informações.
Falei olhando para ele, segurei a chave e a girei no ar,como é destrancasse uma porta imaginaria, logo eu senti o bafo quente do inferno, acho que consegui.

-Bora, já estamos na merda mesmo agora seja o que o destino quiser.
Nick segurou minha mão e entramos juntos no inferno.

Eu ainda não estava acostumada com a ideia de poder entrar com tanta facilidade no inferno, certamente me parecia anti natural
Entregamos os Draquimas para o porteiro e fomos em direção ao castelo.

Save me  - Do Brasil  para  HogwartsOnde histórias criam vida. Descubra agora