A Cura

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Nicolas  Narrando

Era meu primeiro jogo oficial  de quadribol, contra a sonserina  Luisa ainda não estava falando comigo, mas não costumava perder um jogo antigamente.
Eu respirei  fundo pedi aos meus guias que estivessem comigo. Ao entrar no campo vi Luisa, na torcida da sonserina, como ela podia estar contra mim, que ridícula.
Ela olhava para mim, quando finalmente  fez o sinal de leão em linguagem de sinais  seguido de um eu te amo.

Ela não podia ficar com raiva de mim a vida toda, o apito marcou o início  do jogo, eu estava  mais empenhado do que nunca, Gina era uma ótima artilheira, juntos marcamos muitos pontos.
Grifinoria  estava  na frete eu já sentia o gostinho  da vitória. Até levar um balanço  na cabeça  e cair no chão.

-Ninguém  encosta nele, ele deve se curar sozinho, acorda Nicolas.
De longe eu ouvia a voz do meu avô.

-Nicole!
Um tapa na cara, Luisa me deu um tapa na cara eu realmente  voltei mas precisava  disso. -Agora levanta e ganha essa merda!

Ela gritou comigo e assim eu fiz, voltei para o jogo e fiz marcação  serrada com Zabini afinal foi ele que me derrubou, eu não ia deitar para ninguém.
Hoje o goleiro  da sonserina  ia sofre na minha mão, meus passes para Gina  eram lindos de ver.
Uma vitória  histórica  foi o que a Madame Hooch  disse.

Luisa e sua sombra Lyndsay  desceram correndo as arquibancadas  novamente ela correu e me abraçou.

-Todo jogo cara você tem que dar defeito.
Ela dizia.

-Era só  para chamar sua atenção.
Eu sorri para  ela.

-Vá  comemorar  sua vitória  eu te vejo de noite.
Ela me deu um beijo na testa e saiu.
Eu tinha muito que comemorar, afinal não  é  todo dia que se vira um jogo depois  de desmaiar.

O time me reuniu para falar sobre o jogo eu achei que aquele seria o momento certo para falar.

-Gente eu sou gay.
Eu falei, tirei um peso das minhas costas.

-Essa notícia  chocou o total de zero pessoas Nicolas, a gente já sabia. Gina   revirou os olhos e seguimos com a comemoração.

Durante o jantar  me deparei  com minha filhote de dragão de gracinha com Theodore Nott, ele tinha cara de confusão  armada, meu santo não bateu com o dele.
Resolvi sentar no meio deles.

-Oi linda, amanhã  voltamos para nossa rotina de treinos, a senhorita precisa deles para não surtar.
Eu disse afastando o Nott o máximo  que podia dela.

-Felizmente  você  não vai mais poder me tirar da cama uma vez que não pode entrar na comunal  da sonserina, então digo a você meu Leãozinho  que não vou mais correr.
Luisa sorria cheia de si, mas eu sempre tenho um bom plano.

-Aí irmã  você  é  tão ingênua as vezes, esteja pronta amanhã  duas horas antes do café  ou eu vou dar meu jeito.
Para nossa tristeza  as aulas aqui começam  as oito da manhã, naturalmente  ela tinha que acorda mais cedo, e eu sei como isso a deixa de péssimo humor.

-Boa noite dragaozinho.
Eu me levantei, e vi aquele ser horrendo  se aproximar dela de novo.

Eu tinha alguns livros para pegar antes de voltar para o quarto, vi Amora beijando  um menino que não pude reconhecer.
-Eita como beija.
Falei entrando  na biblioteca.

-Arrasou  no jogo hoje. Disse Antônio Goldstein.

-Obrigado.
Finalmente  achei outro viado, mas esse não faz meu tipo, voltei a ficar focado nos livros, afinal eu preciso de boas notas para entrar na melhor faculdade  de Magia a Salem Witches Institute, que finalmente  passou a aceitar meninos.

Voltei para o quarto e fui fazer minha lição  de Alquimia.
Fiquei olhando Longbotton  conversar  com as plantas, ele era o par ideal para Luisa dois lunáticos.
Essa lição  era tão chata quantos os livros do Paulo Coelho.
Resolvi  dormir antes  que ficasse com a mente agitada.

No outro dia acordei cedo, e como eu imaginava  a bonita já estava me esperando com seu familiar.

-Nick eu não quero correr.
Ela disse

-Não  tem essa opção linda.
Eu respondi

-Você não sabe como eu te odeio as vezes.
Então começamos a correr, o terreno  de hogwarts  era péssimo,  todo mal cuidado foram três voltas com ela reclamando na minha cabeça.

-Vamos para Hogsmeade no domingo?
Perguntei para fazer ela parar de reclamar.

-Vamos não tem Internet  nessa merda de lugar, temos que arrumar outra distração.
Ela falou.

-Achei outro viado ontem.

-Eu já achei vários a Lufa-lufa  é  o próprio  quartel das gays.
Ela falou enquanto segurava meus pés para eu fazer abdominais.

-Homofóbica.
Brinquei.

-Não achei nenhuma atividade  extra curricular para mim, o coral daqui usa sapos eca, e o único esporte  é  o quadribol.

-Atrasados. Falamos juntos.

-Pelo que ouvi é  a primeira vez em quinhentos  anos que são adicionadas matérias  novas.
Falei deixando Luisa perplexa.

-O que vamos fazer quando começar  a nevar?
Ela me perguntou.

-Não sei, chorar para o vovô  resolver.
Falei sabendo que ela ia brigar  comigo.

-Ata! Essa é  a única maneira que você usa para resolver as coisa em Nicole, aliás está na hora preciso entrar para tomar banho.

-Ei a senhora não fez abdominal!
Gritei mas ela já estava longe.

Voltei para o quarto e tomei um banho longo, por pouco não me atraso para o café, minha primeira  aula do dia era com  Slughorn  que  é lunático.
Era estranho como eles tinham tanta dificuldade  em reproduzir  poções tão simples, é  fato que esse livro usado na aula foi escrito por um Brasileiro e eu o estudei nos primeiros  anos, me diverti vendo a Hermione  sofrer com as medidas e seu cabelo ficando descontrolado.

-Muito bem Jovem Nicolas, vejo o seu brilhantismo em reproduzir  poções. Disse o professor 

-Essa matéria é  de crianças  no Brasil.
Eu tinha que abrir minha boca grande, o professor  não gostou nada do que ouviu, mas não era mentira, essa turma de sexto ano mas parecia uma de terceiro  a metade deles não sabia transfiguração, ou era péssimo em Alquimia.

Save me  - Do Brasil  para  HogwartsOnde histórias criam vida. Descubra agora