O Duelo

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Draco Narrando

Eu sabia o que a chuva era, Luisa chorando e tirando o tempo do eixo, essa maldita briga tinha que acabar, mais os dois eram muito teimosos para se resolver.
E no momento eu tinha problemas maiores, Dumbledore escapou de cada um de meus planos como se não fosse nada.

-Consigo ver seu cérebro funcionando.
Lyndsay quase me matou de susto. -É o seguinte eu e amora temos um plano, que envolve muita gente, mas precisamos que leve a Luisa para o escritório do avô na hora do jantar.

-Mais um plano infalível.
Eu retruquei.

-Calado oxigenado, você só tem uma função.
Lyndsay gritou e saiu andando.

Não poderia ajuda, Snape deixou claro que eu teria que fazer hoje, o tempo estava contra mim, mas não levantar suspeitas era importante.
Procurei Luisa, e como sempre ela estava arrumando a sala do Snape para as turmas de primeiro ano.

- Eu nunca vou entender porque você faz tanta coisa.

- Me impede de ficar louca, ocupar a cabeça é bom, você deveria tentar.

- Como se fosse possível pensar em qualquer outra coisa, amora e Lyndsay estão com seu avô, e me mandaram vir te buscar, porque virei secretario da assistente do professor Snape.

- Você precisa resolver seu problema logo, esta ficando de péssimo humor, serio.

- Que seja, vamos!
Eu tinha poucos minutos para fazer tudo que era preciso. Arrastei Luísa escadas a cima, enquanto ela reclamava do irmão.
Deixei ela com as meninas e a família, e desci para o banheiro, encontrei a murta, ela sabia o que eu tinha que fazer, eu não queria fazer mais estava com medo, seria muito mais facil me matar, e acabar com tudo isso. Eu estava apoiado na pia do banheiro quando ele chegou. Potter um duelo foi travado
-SECTUMSEMPRA! - urrou Harry do chão, agitando a varinha freneticamente. O sangue espirrou do meu rosto e do peito como se eu fosse cortado por uma espada invisível cai no chão inundado, espalhando água e deixando cair a varinha da mão direita frouxa.

Snape entrou no banheiro empurrando Harry com violência, ajoelhou-se ao meu lado , tirou a varinha e passou-a por cima dos profundos cortes que o feitiço de Harry produziu , murmurando um encantamento que parecia quase uma canção. O fluxo de sangue pareceu diminuir; Snape me a levantar.- Você precisa da ala hospitalar. Talvez fiquem muitas cicatrizes, mas, se tomar ditamno imediatamente, talvez possamos evitar até isso... venha... E você, Potter... você espere por mim aqui.
Acordei na enfermaria com Luisa ao meu lado, seu rosto tambem estava marcado, com um corte sobre a sobrancelha.
- Como você esta ? o Professor Snape não me disse tudo, mas eu imagino quem foi, o Harry esta te caçando a dias.

-Estou bem! o seu rosto o que aconteceu?

- Nicolas e eu partimos para uma briga mais física, logo vai melhorar, alias agora esta tudo bem voltamos a nos falar, eu prometi que vou tentar me intrometer menos da vida de todos.
Ela sorriu para mim, só ela era capaz de me fazer tirar a cabeça da minha escuridão habitual, e focar no agora.

- Ele te bateu ?
Peguntei sentando na cama.

- Não, eu tentei bater nele, mas esqueço que ele tem muita força física, ele me segurou apenas eu mesma me bati aparentemente. Mas estou preocupada com você!

- Não se preocupe, depois eu me resolvo com o Potter.
Como se Luisa fosse deixar isso acontecer, eu soube pela minha informante Lyndsay que ela foi tirar satisfação com ele e deu um soco no nariz do Potter, não por ter me atacado, mas por ter feito isso pela minhas costa, era estranho ter alguém para me defender mesmo não achando que eu estava certo, ela se mantinha pura no que acreditava sem deixar o que tenho que fazer interferir em nossa relação.
Eu tive mais alguns dias para conseguir finalmente executar o plano o encontrei indefeso na torre de astronomia
-O senhor ainda se incomoda que eu esteja dizendo "Sangue Ruim" quando estou prestes a matá-lo? Estou aqui com uma varinha, prestes a matar o senhor...

-Meu caro rapaz, vamos parar de fingir. Se você fosse me matar, teria feito isso quando me desarmou, não teria parado para conversarmos amenamente sobre meios e modos.
Dumbledore falava com aquele ar de superioridade comigo

- Não tenho opções! Tenho de fazer isto. Ele me matará! Ele matará minha família toda!

- Agora, finalmente, podemos falar às claras... não houve mal algum, você não feriu ninguém, embora tenha tido muita sorte que suas vítimas impremeditadas sobrevivessem... posso ajudá-lo, Draco.

- Não, não pode.
Eu segurava a varinha tremia muito fortemente. - Ninguém pode. Ele me mandou fazer isso ou me matará. Não tenho escolha.

- Venha para o lado certo, Draco, e podemos escondê-lo mais completamente do que pode imaginar. E, mais, posso mandar membros da Ordem à sua mãe hoje à noite, e escondê-la também. Seu pai no momento está seguro em Azkaban... quando chegar a hora posso protegêlo também... venha para o lado certo, Draco... você não é assassino...

Dumbledore sem varinha, Dumbledore sozinho!Parabéns, Draco, parabéns!
Bellatrix cumprimentou Dumbledore calmamente, como se lhe desse as boasvindas ao seu chá festivo. - Vamos, Draco, mate de uma vez! - Agora, Draco, rápido!

Mas minha mão tremia tanto, que eu mal conseguia fazer pontaria. surgiu Snape, de varinha na mão, seus olhos negros apreendendo a cena.

- Severo... Pela primeira vez, Dumbledore estava suplicando. Snape não respondeu, adiantou-se e me tirou do caminho com um empurrão. Snape fitou Dumbledore por um momento. - Severo, por favor...
Snape ergueu a varinha e apontou diretamente para Dumbledore.- Avada Kedavra! Um jorro de luz verde disparou da ponta de sua varinha e atingiu Dumbledore no meio no peito. Ele pareceu pairar suspenso sob a caveira brilhante e, em seguida, foi caindo lentamente de costas, como uma grande boneca de trapos, por cima das ameias, e desapareceu de vista.

Estava Feito!

Save me  - Do Brasil  para  HogwartsOnde histórias criam vida. Descubra agora