O Amanhecer

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Draco narrando*

Graças ao professor Snape, e a ambições sem precedentes da minha família, consegui voltar para Hogwarts logo depois do Natal a tempo de passar a virada consegui a família Tupari pelo segundo ano seguido. Luisa falou que tinha uma surpresa para mim, fiquei meio desconfiado, ela era péssima Em guardar segredos.

-Querido você chegou, que bom venha venha! A professora Tupari estava engraçada, com uma barriguinha, ela estava escondendo essa gravidez a bastante tempo, então quando podia está entre os seus, ela ficava bem! -Nossa Draco você não está comendo direitinho né ? Voltou mais cabeçudo de sua casa.

-Tia! Que maldade, ele sempre pareceu um pirulito, está ficando mais loiro por isso a cabeça parece mais imensa que o normal.
 Luisa chegou, com os pés descalços mesmo com a neve caindo do lado de fora, vestido branco como manda a tradição de Réveillon, seu sorriso largo era o que balançava meu coração.

-Quanto amor, nossa me sinto até mais confiante agora.
Ela veio me abraçar mais apertado que o normal, eu finalmente entedi a piada do professor Tupari, que me dizia que cada nome era uma personalidade. De fato em minha casa estava Capitu, sexy audaciosa sedutora, em minha frente estava Luisa, a menina que tem sorriso facil cabelos ao vento e pés no chão.
Nina rolou escada a baixo, se transformando em um ouriço no meus pés, eu sabia exatamente o que ela queria. -Não sei porque tanto ciúme, você sabe que é a minha princesa.
Luisa achou que eu falava dela quando na verdade estava falando com a familiar.

-Luisa! Sapatos! vamos jantar! Regina gritava enquato juntava a todos nós perto da lareira. Por um momento acreditei que iríamos usar pó de Flu, mais não foi o caso, mais uma vez viajando de biribinha.

-Achei que estavam proibidos de sair da Grã Bretanha. Falei ainda estando confuso, devido às acusações no ministério de envolvimento com Regina Tupari estava sob vigilância.

-Estamos no mesmo país, apenas indo comemorar a virada na casa de velhos amigos. Regina respondeu acendendo um cigarro.
Ao longe eu ouvia pandeiros e pessoas cantando. -Somos como uma Braga, brasileiros espalhados por todos os lados.

Enquanto eu guardava meu casaco, perdi Luisa seu único rastro eram os sapatos. Mas não era uma casa de Bruxos, eram trouxas, ou pessoas sem magia como o professor sempre me corrige.
Fiquei ao lado de Carolina o tempo todo, eu não sabia ao certo que tipo de assistência uma grávida precisava então me coloquei ao seu lado.

-Uma cadeira, e comida!
Ela usou Legilimência comigo? Nem minha tia Bellatrix era capaz. -Acha que sou só uma curandeira qualquer.
Percebi que Luisa tinha o sorriso da tia. Achei um assento adequado e fui fazer um pratinho para ela, com coxinhas e empadinhas de palmito.
Por mais que minha natureza fosse outra eu me acostumei com a bagunça que eram esse eventos, no final todo mundo ajuda a fazer tudo.

A Tupari Ruiva achou um sofá para ela, e lá ficou, Regina estava no seu estado natural na área externa na casa fumando. -Seu pai te mataria se te visse aqui no meio de gente comum.

-Eu sei, mas gosto dessa minha nova versão. Mesmo que ainda um pouco dividido.

-Você sabe que está seguro com a nossa família não é? Que pode fazer a escolha que quiser. Nós estaremos ao seu lado.
A gentil senhora colocou a mão no meu ombro, eu sabia que tudo aquilo era verdade e que em algum momento eu teria que escolher um lado.

-Eu sei Dona Regina, e sou grato por tudo que fazem por mim.

-Dona Regina? Que isso, somos família me chame pelo nome, as encarnações são muito curtas para ficarmos nessa enrolação.
A gargalhada dela era daquelas que podia se ouvir de longe, ela entrou mormurando o fato de eu a chamar de Dona.

Save me  - Do Brasil  para  HogwartsOnde histórias criam vida. Descubra agora