Save me - Do Brasil para Hogwarts

A proposta

Luisa Narrando.

-Eu ainda não acredito que o Malfoy ficou tão perplexo ao te ver de biquíni.
Disse Amora, tentando sentar na minha cama .

-Sai da minha cama.
Eu murmurei.

-Pra que tanto ciúme da cama criatura?
Perguntou Lyndsay.

-Porque sim!
Respondi.

-Grossa, enfim foi estranho mesmo ele tentado disfarçar ao olhar para você.
Lyndsay completou.

Eu estava ocupada demais com meus pensamentos para dar atenção para as duas, a reação de Draco me deixou preocupada, será que ele me despreza tanto assim, qual a necessidade de ficar olha para mim com aquela cara.

-Não seja ridícula, aquilo tudo é paixão.
Amora aparentemente estava usando Legilimencia em mim.

-Sai da minha cabeça.
Murmurei novamente.

-Tô saindo, mas para de ser louca, porque não conversa com ele, se eu não me engano ele já se declarou mais de uma vez para você.
Amora seguiu falando.

-Da uma chance para ele e corre para o abraço.
Lyndsay falou, fazend9 amora sorrir.

-Não é tão simples.
Eu disse.

-Do lado dele as coisas também não estão simples, tem o barraco sobre o pai dele e o envolvimento com você sabe quem, mas ele está tentado.
Amora raramente dava sua opinião mas dessa vez acertou em cheio.

-Eu acho vocês um casal perfeito.
Lyndsay era uma viciada em romance alheio.

Eu apenas balancei a cabeça, tinha minhas próprias paranoias para alimentar.

-Que deleite presenciar essa raridade que é ver vocês em silêncio.
Nicolas chegou com seu pior sorriso, aquele que vinha acompanhado de péssimas ideias.

-O que você quer?
Logo perguntei.

-Brigadeiro, não qualquer brigadeiro, o seu brigadeiro.
Ele fez até biquinho.

-Eu não sei o que é brigadeiro mais também quero.
Blaise também ficou com cara de cachorrinho.

-Eu estou com eles.
O Malfoy chegou para completar.

-Nossa a quantos anos eu não como um bom brigadeiro de panela.
Amora completou.

-Ta!
Eu gritei, fazendo a felicidade de todos.

Eles correram para cozinha, eu fui me arrastando afinal estava sendo persuadida aquela situação.

-Eu não posso crer que ainda caiba qualquer coisa em vocês.
Eu falei enquanto raspava a lata de leite condensado.

-Sempre tem espaço para o brigadeiro.
Nicolas falou.

Enquanto eu fazia o doce, fiquei observando a todos, o clima da noite quente era perfeito.

-Qual filme vossa majestade escolheu para hoje?
Perguntei para Nicolas afinal todo brigadeiro deveria ser acompanhado de filme.

-Noiva cadáver, ou barbeiro assassino, ainda não decidi.
Ele seguiu importunando Lyndsay.

Após terminar de fazer o brigadeiro, fomos para sala, Nicolas preparou tudo para iniciar o filme, eu levei seis colheres e a panela.
Todos estavam se preparando quando percebir que Lyndsay e Amora sentaram juntas e ei tive que me sentar com o Malfoy.
Assistimos uns três filmes no mínimo, Nicolas e Blaise subiram certamente para fazer besteirinhas, Lyndsay dormiu no segundo filme seguida de Amora, eu a cobri, o malfoy levou tudo até a cozinha.

-Preciso chamar a Nina e a kira, elas já estão a muito tempo lá fora.
Falei olhando para o Draco.

-Se não se importar posso ir junto.
Ele disse.

-Claro que não, vamos.
Falei saindo pela porta da cozinha, elas deveriam esta no pomar, era o lugar favorito das duas, fomos caminhado, a noite estava linda e faltava poucas horas para o amanhecer.

-Sabe, essa viagem foi uma ótima ideia, me senti como alguém normal.
Ele estava com o olhar distante.

-Eu imagino, sei como é viver sobre as expectativas de outras pessoas, ao menos você é filho único, é horrível ser comparada com o senhor perfeito.
Eu tirei um sorriso dele.

-Como pode ? O Nicolas é bom em tudo, existe algo que ele não seja bom?
Draco me perguntou trocando de assunto.

-Tem um jogo apenas, se chama stop, ele é péssimo.
Quando percebi estava é aos dadas com o Malfoy.

-Sei que sua vida é uma bagunça, a minha também está uma confusão, mas acho que estar com você é a única coisa boa nesse momento.
Draco falava até chegarmos ao pomar.
Ele parou virou-se de frente para mim, segurou minhas duas mãos.
Estávamos tão próximos que eu podia sentir seu coração, e assim mais um beijo foi dado, diferente de todos os outros eu estava entregue ao sentimento, e pude sentir a cumplicidade do momento.

Quando o beijo parou ficamos calados por instantes, eu estava sem palavras e ele também.

-Desde nosso último beijo tenho contado os minutos para te beijar novamente.
Ele disse quebrado o nosso silêncio constrangedor.

-Eu também.
Soltei sem perceber.
Ele sorriu e voltamos a caminhar, finalmente achei as duas familiares, e decidimos ver o sol nascer juntos.

-Luisa, eu quero me sentir assim sempre, leve vivo e feliz.
Ele me puxou para perto. -Tenho uma proposta, nos não entramos nos problemas um do outro, e seremos apenas a parte boa da vida do outro.

-Sua proposta me parece um pedido.
Eu disse.

-Talvez, mas só será um pedido se a resposta da proposta for positiva.
Draco sempre foi estrategista.

-Não sei, em algum momento nossos problemas vão destruír a parte boa.
Tentei ser a parte racional da situação.

-Eu prometo que não.
Ele me olhou nos olhos.

-Tá bem eu desisto de resistir a você, chega não posso mais viver nessa batalha contra meus sentimentos.
Finalmente eu disse aquilo que ele queria ouvir.

-Nesse caso, Luisa aceita ser a parte boa da minha vida, a luz no meio da escuridão da minha alma.
Ele ajoelhou e tirou uma pulseira do bolso.

-A quanto tempo você planeja isso?

-Responda!
Ele seguiu de joelhos.

-Sim, e seja o que o destino planejou.
Respondi, ele colocou a pulseira em mim e me abraçou, assim juntos vimos o sol nascer.

Voltamos para casa, de mãos dadas, nos despedimos na porta do meu quarto, por mais que estivesse com sono estava animada demais para dormir.