Save me - Do Brasil para Hogwarts

A volta

Lindysay chorava de todos os lados, dizendo que o Brasil era o amor de sua vida.
Amora não via a hora de voltar para Hogwarts.
Os sentimentos eram mistos, a volta já estava preparada, a viagem de biribinha tornou-se fácil para seus novos usuários.
Um estalo, todos estavam em Hogwarts, grande parte dos alunos ja estavam de volta, as aulas só teriam início na manhã seguinte.

-Vou subir e desfazer as malas, nos encontramos no jantar.
Nicolas piscou para Blaise.

-Certo.
O rapaz respondeu a piscada.

Nicolas e amora subiram correndo e os outros quatro foram para sua comunal, Snape os esperava na porta.
-Rapazes os dois estão convocados para uma reunião hoje.
Foi a fala do professor, e essa frase sem sentido tirou a felicidade dos dois.

As meninas sentiram o clima pesar, e caladas foram para o quarto, Luisa já estava pensando se essa reunião teria algo com a marca no braço do rapaz, visto que sua família estava até o pescoço envolvido com os comensais da morte.

-A realidade é uma angústia.
Lyndsay falou.

-De fato.
Luisa preferiu ficar calada. -Nina precisa dar uma volta, quer ir comigo?

-Hoje não, tô muito deprimida.
A amiga respondeu fazendo Luisa sorrir, então ela voltou para o jardim com fone de ouvido e caminhou por duas horas com a familiar.
Até que foi avisada de que Dumbledore queria a ver.

-Chamou professor?

- Sim minha querida, soube do que aconteceu, a senhorita foi muito forte, lutar por quem se ama é importante.
Ele falou dando voltas na sala. -Sabe senhorita Luisa, as vezes não temos escolhas, a auto preservação é importante.

-Sim, mas acho que não estava em mim, preciso aprender a lidar melhor com minha raiva e medo.
Ela olhava para fênix na sala.

-Medo, que sentimento completamente complexo. Mas chamei a senhorita aqui para dizer, que muitas vezes não vamos entender as motivações das pessoas, mas entender que o medo desperta o que for necessário é importante.
Ele sentou do lado dela.

-É sobre o Draco, e a reunião que ele foi, o senhor poderia ser direto comigo, isso facilitaria as coisa, mas parece que vocês idosos gostam de ser prolixos e nada concretos.
Ela respondeu.

-Seja paciente e gentil, lembre do medo que sentiu em ver seu irmão caído apunhalado.
Dumbledore levantou pegou um livro e entregou para Luisa. -Magia da Cura.

-Professor, está em branco.
Ela disse ao abrir o livro.

-Eventos terríveis estão pela frente, eu quero que você escreva.
Ele pegou uma pena da fênix.

-Sobre magia da Cura, acredito que minhas tias seram muito mais úteis nisso.
Ela tentou recusar.

-A senhorita vai descobrir em breve que pode curar feridas invisíveis, feridas de alma, e vai precisar documentar tudo isso, para o período onde as pessoas mais precisarem.
Ele a levou até a porta. -Alguns alunos são incríveis, inesquecíveis e eu sempre tive encantamentos pelos que me desafiam a senhorita é um deles.

-Obrigada, é normal eu sentir que isso se parece com um tipo de despedida?
Ela olhou para ele que só sorriu e voltou para dentro.

Luisa voltou para o salão comunal e os meninos ainda não tinham voltado, o incômodo de Nina era grande, como se ela soubesse o que estava acontecendo.

-Não quero mais essa comida sem cor, vamos fugir para o Brasil.
Lyndsay reclamava sem parar.

-Oxi comeu essa merreca a vida toda agora tá de onda.
Luisa respondeu.

-Credo você está muito grossa hoje, não gostei disso não.

-Desculpe amiga, estou preocupada com os meninos.
Luisa sentou-se no sofá.

-Acho que foram ao uma reunião com você sabe quem, o Potter  está em uma jornada pessoal ele e o casal que se ama e não assume.
Lyndsay contava em tom de fofoca.

-Quem se ama ? Esse papo não faz sentido algum.

-Foca Luisa, a Hermione e o Weasley vai falar que não percebeu o clima deles.

-Eu não. De onde você tira essas coisas.
Luisa encostou na amiga.

-Meu pai é um fofoqueiro de primeira e eu sou filha dele.
Lyndsay sorriu e fez a amiga sorrir.
-Tô com fome vamos descer.

-Você sempre está com fome Lyndsay, mas vamos.

Nicolas procurava o namorado com os olhos atentos.
-Nem sinal dos dois?

-Nada.
Luisa respondeu.

-Isso está estranho, mas acho que pela manhã eles estarão aqui, eu tenho treino cedo, na neve.

-Na neve que delicia, se machucar já cai no gelo.
Lyndsay falou.

-Ela está assim engraçada hoje.
Luisa falou.

A movimentação dos professores estava estranha, Snape não estava no jantar, e o professor Mauro Tupari estava com as perna inquietas, como se esperasse por algo.

-Luisa vovô está aprontando, olha as pernas.
Nicolas sussurrou.

-Eu percebi.
Ela respondeu -Esse povo sabe de alguma coisa não é possível.
Ela se levantou e foi falar com o avô.

-Se está escondendo algo tenta disfarçar.
Ela disse.

-Cuida da sua vida, sua chata.
O avô fez graça, estamos esperando uma resposta logo você vai descobrir também.

As palavras do avô ecoaram na cabelo dela a noite toda, que demorou horas para dormir. Pela manhã um bilhete na sua mesa de cabeceira.

Torre de Astronomia antes do café
D.M.