O olhar

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Luísa Narrando.

Já fazia alguns meses desde a batalha de Hogwarts, o castelo foi reconstruído, mas poucos alunos voltaram  para terminar  o último ano, Harry e Ron Wesley  não voltaram.

Eu me sentia diferente, vovô  dizia que eu estava mais alta, o que de fato eu duvido. Com a "morte" do professor  Snape  perdi meu cargo de assistente, mas consegui  uma vaga de estagiária da diretora  Mcgonagoll, que tinha muita paciência  comigo.

Poucos colegas demostraram interesse  em fazer faculdade o que para mim não fazia sentido algum. Eu tinha as notas, as recomendação  e quatro cartas de aceitação, e uma escolha para fazer.

-Essa é  a mistura do Brasil  com o Egito. Meu avô cantarolava pelo escritório.

-Todos nós já sabemos  que o senhor gostaria que eu fosse estudar no Egito, sua opinião  está sendo levada em conta.
Respondi me preparando para mais um dia de aula.

-Ela deve ir para Salem, virar uma bruxas de elite.
Regina não fazia questão nenhuma de esconder sua opinião  assim com o vovô.

-Eu acho que devemos ficar juntas, no Brasil! Amora me agarrou pelo braço me forçando a terminar de me arrumar no corredor.

-Eu não sei, cada faculdade é  incrível, gostaria de conseguir  estudar em todas.  Nós caminhávamos pelos corredores de braços  dados.

-O que  o Malfoy diria? Ela roubou minha felicidade  com a pergunta.

-Ele perdeu o direito  a qualquer opinião  em minha vida, está desaparecido  a quase um ano! Senti o gosto amargo da angústia e o peso de entregar meu coração  a alguém que no final fez pouco caso dele.

-Lulu, desculpa eu não...

-Está tudo bem, tenho que ir.  Eu precisava me ocupar, pensar em outra coisa que não fosse aquela lagartixa traidora. O Yule   se aproximava eu logo estaria em casa Nicolas mandava fotos de nosso primo dele todos os dias, assim como cartas, Severo estava aprendendo a matar celestiais, a notícia  do nascimento  do anti Cristo  já tinha chegado no céu.

Passei pela sala do professor Slughorn, que de maneira nada criativa dava a mesma aula de sempre, poção do amor. Me lembrei do perfume dele, e como tomávamos chá de hortelã na comunal, merda estava pensando nele novamente.

O darkhold  sussurrava que eu deveria encontrá-lo  e comer o coração  dele, para assim curar o meu, uma medida um tanto quanto drástica.

Segui minhas aulas normalmente, no final da tarde fui buscar nina que as vezes ficava com Hagrid  para algumas aulas, encontrei  Lyndsay para o jantar, as conversas  não pareciam prender minha atenção, ou me estimular.

- ..em hogsmeade?

-Sim. Respondi sem saber do que estavam falando. - Vou me deitar estou com dores de cabeça.

-Lulu, pare de pensar! Lyndsay  gritou.
Como se fosse fácil assim, mas era fácil, se eu achasse uma penseira poderia tirar todas as memórias do Malfoy. Um plano perfeito, tirando o fato de reviveria todas antes de tira-las de mim, eu não sabia ao certo se as queria tirar de mim, tivemos momentos bons.  

- Professora, eu poderia usar a penseira de sua sala.  Encontrei Mcgonagoll no corredor. 

- Como a senhorita sabe que tem uma penseira la ? 

- Estive varias vezes lá com o antigo diretor, e sou observ... Caralho. Olhei para Mcgonagoll que parecia assustada com o meu linguajar. - Porra, desculpe professora, me lembrei de uma promessa que fiz ao  Dumbledore ... Preciso ir. 

Save me  - Do Brasil  para  HogwartsOnde histórias criam vida. Descubra agora